Subdefensor Público Geral participa de reunião do Gabinete de Gestão Integrada do Piauí

O Subedefensor Público Geral do Estado do Piauí, Erisvaldo Marques dos Reis participou na última quinta-feira (12) da reunião do Gabinete de Gestão Integrada do Piauí (GGI-PI), que envolveu dezenas de instituições estatais e civis. A elaboração do Plano Estadual de Segurança Pública é balizada na perspectiva de que a visão policial não é suficiente para traçar um plano de segurança.

A iniciativa conta com apoio de instituições acadêmicas como a Universidade Federal do Piauí, o Instituto Federal (IFPI) e a Universidade do Estado e deve estreitar as políticas públicas de segurança com as políticas gerais de planejamento, através da Secretaria de Planejamento (Seplan), em consonância com o Fórum de Brasileiro de Segurança Pública e com parâmetros internacionais como o protocolo de Bogotá.

Durante a reunião, que foi conduzida pelo Coordenador do GGI, Secretário de Segurança Pública Fábio Abreu e pela Governadora em Exercício, Margarete Coêlho, foram apresentados pela Polícia Civil os gráficos e mapas que apontaram um diagnóstico da criminalidade na capital e no interior. Os dados indicam uma concentração de ocorrências criminais em regiões determinadas. Sobre crimes de homicídios em Teresina, por exemplo, 50% dos casos incidem em 14 bairros dos 123 bairros da capital. Em nível estadual, 19 dos 224 municípios abrigam 50% dos crimes de homicídio.

Apesar do crescimento geral no número de homicídios na capital e no interior, a Polícia detectou um dado positivo no aumento do número de municípios sem registro de homicídios. Em 2015, 109 municípios não registraram esse tipo de ocorrência. Em 2016, 123 municípios não registraram casos de assassinato. “Diante desses dados podemos verificar o que está acontecendo, como é que anda a criminalidade, quais são os crimes mais frequentes, onde eles ocorrem e como são executados. A partir daí colocar isso em debate com a sociedade e a partir para tirar as propostas, as políticas públicas que serão realizadas. Queremos possibilitar que a sociedade acompanhe essas política pública nos 12 territórios de desenvolvimento e particularizar que tipo de evento acontece em cada um deles, que estrutura temos e o que precisamos”, reforçou a Governadora em Exercício, Margarete Coêlho, sobre a atividade.

Para o Subdefensor Público Geral, Erisvaldo Marques, o Gabinete de Gestão Integrada do Piauí (GGI) representa um avanço na política de segurança pública estadual. “O Gabinete de Gestão Integrada visa um estudo mais aprofundado da criminalidade no estado do Piauí e a partir desse será possível implementar políticas públicas relacionadas à segurança e demais setores correlatos nos 12 territórios de desenvolvimento do Estado, observando-se as peculiaridades de cada área. A Defensoria Pública atende a parte da população mais vulnerável da sociedade piauiense e é a que é mais atingida pela violência devido a falta de ações integradas entre órgãos, instituições e a sociedade civil. Assim, o plano proposto pode gerar uma série de políticas públicas em prol de uma vida com mais dignidade a todos os cidadãos, haja vista que deverá ter como foco a prevenção da criminalidade e desenvolvimento de políticas públicas voltadas para resolver os problemas que podem levar pessoas a cometerem crimes”, disse.

A Secretaria de Segurança Pública garante que a ideia é ouvir cada vez mais as comunidades. “Essas reuniões serão cada vez mais periódicas. Queremos, primeiro, para traçar as metas e depois uma avaliação do que realmente conseguimos avançar nesse sentido. Vamos realizar plenárias no interior e em Teresina para elaborarmos um plano que atenda as necessidades da população”, afirmou o Secretário Fábio Abreu. Também participaram da primeira reunião do GGI-PI representantes da Polícia Civil, Sejus, Tribunal de Justiça, Polícia Rodoviária Federal, Forças Armadas, Uespi, Ufpi, IFPI, APPM, Fundação Cepro, Seplan, OAB, Ministério Público e Conselhos Comunitários de Segurança Pública.

Fonte: DPE-PI

Defensora Pública Estadual receberá título de Cidadã Piauiense

A Defensora Pública Alynne Patrício de Almeida Santos, Titular da 8ª Defensoria Pública de Família e Diretora da Escola Superior da Defensoria Pública (ESDEPI), vai receber o Titulo de Cidadã Piauiense numa propositura do deputado Georgiano Neto. O título será entregue durante sessão Solene a ser realizada no dia 14 do próximo mês de fevereiro, às 10h, no Plenário da Assembleia Legislativa do Estado do Piauí.

A Defensora é natural de Fortaleza (CE) e já reside no Piauí há 12 anos e meio atuando como Defensora Pública em várias áreas e também no magistério onde tem se sobressaído como uma das mais renomadas na área do Direito e preparatórios para concursos.

Sobre o Título que irá receber, Alynne Patrício diz estar emocionada por já se considerar uma piauiense de coração. “Meus sinceros agradecimentos ao Deputado Georgiano Neto pela propositura de meu nome para receber tão honroso título e a todos os deputados pela aprovação. Sinto-me honrada e extremamente emocionada com esta homenagem. O diferencial do Piauí é o piauiense sempre tão acolhedor e solícito. Casei com um piauiense Diego Santos, nosso filho Leonardo é piauiense, então realmente me sinto cidadã daqui. Meu coração pulsa de alegria. ´Piauí, terra querida, filha do sol do equador…´. Minha eterna gratidão ao Piauí”, afirma a Defensora.

Sobre a homenagem

A Associação Piauiense dos Defensores Públicos (APIDEP) parabeniza a colega Defensora, Alynne Patrício, pela homenagem mais que justa tendo em vista sua atuação e destaque com os trabalhos no âmbito da Defensoria Pública do Estado do Piauí.

 

Fonte: DPE-PI

Brasil precisa de R$ 10 bilhões para acabar com défict prisional, diz CNJ

Para acabar com o déficit atual de 250 mil vagas no sistema penitenciário nacional, seria necessário um investimento de pelo menos R$ 10 bilhões. Os números, obtidos pelo Estado, foram apresentados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em documento enviado em outubro à presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, antes de sua primeira blitz em presídios, no Rio Grande do Norte. As informações são de Rafael Moraes Moura, Breno Pires e Vera Rosa no Estadão.

No relatório, o CNJ estimou que cada nova vaga no sistema prisional custaria de R$ 40 mil a R$ 50 mil aos cofres públicos. No documento, o Conselho alerta Cármen de que havia, na época, 132 unidades sendo construídas com recursos federais, mas “o tempo médio para construção não tem sido menor do que seis anos para a entrega das obras”.

Entre os principais problemas do sistema prisional apontados pelo CNJ à ministra estão superlotação, déficit de gestão (número de agentes penitenciários insuficiente), a ausência de políticas de reintegração social (apenas 13% dos presos estudam e só 20% trabalham) e a mortalidade dentro dos presídios, com surtos de tuberculose, sarna, HIV, sífilis e hepatite entre os detentos.

Antes mesmo dos massacres em Manaus e Boa Vista, com 97 mortes, a questão penitenciária já era prioridade de Cármen. A ministra fez blitze no Rio Grande do Norte, no Distrito Federal e no Rio Grande do Sul. No sábado, o presidente Michel Temer foi até a residência da ministra para discutir o assunto.

Na ocasião, Cármen informou que somente a realização de um censo do sistema carcerário nacional deverá custar ao governo federal até R$ 18 milhões. O levantamento com informações detalhadas de cada presidiário no Brasil é uma das propostas da presidente do Judiciário para superar a crise prisional. Ela já teve reuniões a respeito com o presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Paulo Rabello de Castro, e com representantes do Exército.

Um dos pontos que ainda não estão definidos no projeto da ministra Cármen Lúcia é como será feita a coleta de informações. Apesar da possibilidade de o IBGE fazer a coleta dos dados, há alguns casos em que pode ser necessária a ajuda da Pastoral Carcerária.

Como o Estado já antecipou, o censo teria dois eixos. O primeiro é fazer o cruzamento dos dados dos poderes públicos – somando o levantamento de informações penitenciárias feito pelo Ministério da Justiça (Infopen) e o banco de dados do próprio CNJ, o Geopresídios. Em seguida, a ideia é criar um cadastro nacional de detentos, individualizado, com a situação processual e as informações sobre há quanto tempo está detido, há quanto tempo aguarda julgamento e se já estaria preso além do tempo que deveria. Um dos benefícios seria ajudar a diminuir a superlotação.

Domiciliar

No domingo, a Defensoria Pública da União (DPU) ajuizou uma reclamação no STF para que as autoridades locais respeitem os direitos dos detentos e adotem uma série de medidas para desafogar as prisões. Entre os pedidos da DPU está o de que seja garantido imediatamente o direito de progressão de pena dos detentos, com a aplicação do regime domiciliar, caso não haja vagas em estabelecimentos apropriados.

Segundo a DPU, as reportagens sobre o massacre em Manaus “esclarecem factualmente a situação” e os macabros detalhes são “notórios”. A Defensoria quer que não haja alojamento conjunto de presos de regime semiaberto e aberto com os do regime fechado. Além disso, por causa do déficit de vagas, solicitou que sejam recolhidos ao regime fechado apenas detentos e detentas equivalentes à estrita capacidade de cada presídio.

Fonte: ANADEP

Inicia período de inscrições para Defensor Público Geral Biênio 2017/2019

Iniciou nesta segunda-feira (09) o período de inscrições para os Defensores Públicos interessados em concorrer ao cargo de Defensor Público Geral para o Biênio 2017/2019. Os trâmites para o processo de formação da Lista Tríplice destinada ao pleito constam no Edital do Conselho Superior da Defensoria Pública (CSDPE) nº 01/2016, datado do dia 09 de dezembro de 2016 e publicado no Diário Oficial do Estado Nº 235, do dia 20 de dezembro de 2016, quando também foi disponibilizado.

O processo será conduzido por Comissão Eleitoral definida pelo Conselho Superior da DPE-PI, durante sua 78ª Sessão Ordinária, realizada em 09 de dezembro de 2016, ficando a Presidência da referida Comissão para o Defensor Público Roberto Gonçalves de Freitas Filho e o secretariado para o Crisanto Alves Pimentel, tendo ainda como integrante a Defensora Pública Eliza da Cruz Ramos Arcoverde. Serão Suplentes os Defensores Públicos Luís Alvino Marques Pereira e Paula Batista da Silva.

Segundo consta no Edital, os Defensores Públicos Estaduais interessados em concorrer à formação da Lista Tríplice para o cargo de Defensor Público Geral deverão apresentar pedido de candidatura no período de 09 de janeiro de 2017 a 20 de janeiro de 2017, mediante requerimento dirigido ao Presidente da Comissão Eleitoral, no qual deverão constar, sob pena de indeferimento, o nome completo e a categoria a que pertencem na carreira.

Poderão concorrer à eleição os Defensores Públicos Estaduais maiores de 35 (trinta e cinco) anos, completados até a data da posse, estáveis na carreira e que não estejam dela afastados, para mandato de 02 (dois) anos, permitida 1(uma) recondução, precedida de nova eleição.

A eleição da Lista Tríplice será realizada no dia 20 de fevereiro de 2017, das 8h às 15h, no Núcleo Central da Defensoria Pública, localizado na rua Nogueira Tapety, 138, Bairro Noivos.

Confira abaixo o Edital:

EDITAL CSDPE Nº 01.2016 DE 09.12.2016 DEFENSOR GERAL
DIÁRIO OFICIAL

 

DPE-PI

Presidente da Apidep fala sobre a suspensão por 20 dias nas audiências de custódia no PI

O recesso judiciário local ocasionou a suspensão das audiências de custódia durante 20 dias no Piauí. A Defensoria Pública do Estado do Piauí (DPE-PI) conseguiu, junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), a suspensão da medida por meio da Reclamação 26.053-PI apresentada pelo Defensor Público e presidente da Associação Piauiense dos Defensores Públicos (Apidep), João Batista Viana do Lago.

Para comentar o assunto, o presidente da Apidep concedeu entrevista na manhã desta terça-feira (10) à TV Cidade Verde onde falou sobre as consequências da suspensão para o Estado. De acordo com o Defensor, a medida foi uma violação aos Direitos Humanos e um prejuízo para o sistema de justiça no Piauí.

Dados

Atualmente, o Piauí é o segundo colocado em número de presos provisórios, aqueles que não foram julgados, correspondendo a cerca de 60% do total. O déficit de vagas no sistema prisional chega ao número de 1.800 vagas.

Confira a entrevista completa do Defensor Público João Batista Viana do Lago. 

Diretoria Administrativa impulsiona a Defensoria para cumprimento dos objetivos do Plano Estratégico

A Diretoria Administrativa da Defensoria Pública do Estado do Piauí tem impulsionado significativamente a Instituição no cumprimento dos objetivos previstos no Plano Estratégico 2016-2020. Concentrada, juntamente com suas respectivas Coordenações,  no Anexo I da Defensoria Pública, a Diretoria  tem desenvolvido um fluxo de trabalho célere e eficaz que garante a implementação da governança pública.

Fazem parte da Diretoria as Coordenações de Infraestrutura, Licitação e Contratos, Gestão de Pessoas, Finanças e Orçamento, Tecnologia da Informação e também  Patrimônio e Abastecimento, que trabalham de forma integrada sob a Direção do Defensor Público Ivanovick Feitosa Dias Pinheiro.

As  Assessoras Técnicas  da Diretoria, Camila Damasceno Cavalcante Castelo Branco e Renata Cibele Costa Cavalcanti afirmam que a unificação dos trabalhos trouxe ganhos para todos. “Com esse trabalho conjunto temos conseguido dotar  a Instituição de melhor estrutura, tanto na capital como no interior do Estado”, diz Camila Damasceno. “Da aquisição de mobiliário a reformas, passando pela modernização de vários setores como o de Tecnologia da Informação”, tudo passa pela Diretoria Administrativa”, afirma Renata Cavalcante.

“Desde o início nossa ideia foi modernizar  a atividade meio da Defensoria,  com o desenvolvimento de fluxo de trabalho mais proativo. O resultado principal dessa inovação é que estamos conseguindo cumprir a contento os objetivos previstos no nosso Plano Estratégico 2016-2020. Hoje podemos considerar que a Defensoria Pública conseguiu um avanço significativo tanto na sua parte estrutural como de gestão e sabemos que o trabalho da equipe da Diretoria Administrativa tem sido de fundamental importância para essas conquistas. Nosso objetivo maior  é, de forma responsável e compatível com a nossa realidade, continuarmos avançando gradativamente para a consolidação do Plano Estratégico, buscando a competência e estrutura organizacionais necessárias para atingir a nossa visão de futuro, que é a de contribuir para a transformação social através da consolidação de um modelo público de assistência jurídica, com a afirmação da Defensoria como Instituição indispensável  ao acesso à Justiça”, afirma o Diretor Administrativo da Defensoria Pública, Defensor Público Ivanovick Feitosa Dias Pinheiro.

Fonte: DPE-PI

DPE-PI obtém liminar junto ao STF para restabelecimento de Audiências de Custódia durante o recesso forense

A Defensoria Pública do Estado do Piauí conseguiu liminar junto ao Supremo Tribunal Federal garantindo o restabelecimento das Audiências de Custódia durante o período do recesso forense. A Reclamação 26.053-PI foi apresentada ao STF pelo Defensor Público João Batista Viana do Lago Neto, Titular da 6ª Defensoria Pública Criminal, quando atuando em substituição na 4ª Defensoria Pública de Atendimento ao Preso Provisório.

As Audiências de Custódia se encontravam suspensas em caráter excepcional de 17 de dezembro de 2016 até 08 de janeiro de 2017 pelo Provimento Conjunto nº 13, de 13 de dezembro de 2016, assinado pelo Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí e pelo Corregedor Geral de Justiça do Estado do Piauí, respectivamente Desembargadores Erivan José da Silva Lopes e Sebastião Ribeiro Martins.

Ao fazer a Reclamação solicitando a suspensão do provimento, o Defensor Público João Batista Viana do Lago Neto alegou o descumprimento da decisão do próprio STF proferida no julgamento da Medida Cautelar de Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental Nº 347/21015.

A Medida Cautelar na Reclamação impetrada pelo Defensor João Batista Viana teve como relator o Ministro Edson Fachin, sendo acolhida e deferida pela Presidente do Supremo Tribunal Federal Ministra Cármen Lúcia, que determinou a suspensão dos efeitos do Provimento Conjunto Nº 13 estipulando que sejam realizadas as Audiências de Custódia em Teresina no período do recesso forense. Determinou ainda a Ministra fossem informados com urgência o Presidente e o Corregedor do STF para que fosse dado cumprimento à Medida. A Presidente do Supremo também enviou correspondência à Defensora Pública Geral, Francisca Hildeth Leal Evangelista Nunes, dando ciência da decisão, datada de 20 de dezembro do corrente ano.

Conhecedor da Decisão do STF o Presidente do Tribunal de Justiça do Piauí, Desembargador Erivan Lopes comunicou à Defensora Pública Geral, através do Ofício Nº 253/2016, datado do último dia 29, o restabelecimento das Audiências de Custódia no período de 30 ade dezembro de 2016 a 08 de janeiro de 2017 como forma de dar cumprimento à Medida Cautelar do STF.

Sobre a decisão do STF o Defensor Público João Batista Viana diz : “A Defensoria Pública é expressão é instrumento do regime democrático, incumbindo-lhe a promoção dos direitos humanos, entre outras relevantes tarefas. Sendo assim, é dever da Defensoria Pública lutar pela preservação das Audiências de Custódia, na medida em que se trata da materialização de disposições da Convenção Americana de Direitos Humanos e do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos. Foram estas as razões que nos levaram a questionar o Provimento Conjunto da Presidência e Corregedoria do TJPI, na medida em que violaram também a decisão do STF na ADPF 347. A decisão da Ministra Cármen Lúcia na Reclamação 26.053-PI densifica o instrumento fundamental das audiências de custódia, além de pedagogicamente alertar os órgãos dos sistema de justiça para a sua importância!”

 

Campanha Nacional 2017: Família afetiva

O tema da Campanha Nacional da Associação Nacional dos Defensores Públicos (ANADEP) e associações estaduais de 2017 é: Família Afetiva. O tema é uma demanda crescente na Defensoria Pública e representa um avanço no Direito de Família no Brasil. Além disso, o assunto tem sido debatido pelo Congresso Nacional e Ministério da Justiça.

A diretoria da ANADEP e representantes de diversos estados participaram no dia 8 de novembro de assembleia geral extraordinária, que ocorreu na sede da Associação, em Brasília. Na ocasião, os participantes definiram o tema da Campanha Nacional 2017. Família Afetiva foi o tópico mais votado.

A assessoria de comunicação apresentou a defesa do tema com base em informações encaminhadas pelas Comissões da Diversidade Sexual; e Infância e Juventude da ANADEP. De acordo com o grupo, o tema é uma demanda crescente na Defensoria Pública e representa um avanço no Direito de Família no Brasil. Além disso, o assunto tem sido debatido pelo Congresso Nacional e Ministério da Justiça.

#FamiliaÉAmor #MaisAmorPorFavor

Fonte: ANADEP

 

Defensoria do Piauí comemora resultados do Núcleo de Solução Consensual de Conflitos

Desde sua criação, em abril de 2015, o Núcleo de Solução Consensual de Conflitos e Cidadania (NUSCC) da Defensoria Pública do Estado do Piauí (DPE) tem muito o que comemorar. Sua implantação representou um verdadeiro marco na Defensoria, já que foi pensado para ser um espaço de diálogo e entendimento, onde as pessoas fossem acolhidas em suas dores e inquietações.

O foco do Núcleo sempre foi trabalhar a relação entre as pessoas e empoderá-las para que se sintam capazes de dialogar em futuras situações de conflito, fazendo-as refletir sobre o protagonismo que devem exercer sobre suas próprias vidas. “Daí porque dizemos que o NUSCC também tem um forte viés pedagógico, pois ele amplia a percepção das pessoas sobre a limitada capacidade da sentença em resolver questões de cunho emocional e interpessoal. Foram inúmeros os desafios enfrentados pelo NUSCC, onde talvez o maior deles tenha sido acreditar na possibilidade de trabalhar com a mediação no setor público, cuja demanda é grande e diária”, afirma a coordenadora do Núcleo, defensora pública Débora Cunha Cardoso.

A coordenadora explica que mediação é diferente de conciliação. “Na mediação, o mediador tem o compromisso ético em trabalhar a fonte do conflito, sua causa, suas implicações sociais, emocionais e psicológicas, e isso, inevitavelmente, demanda tempo. Não podemos falar em mediação sem considerar o tempo como um fator essencial. Sabemos que ninguém sai da guerra para a paz num passe de mágica, e que muito além de se preocupar em resolver ou evitar um processo judicial, a mediação foca na melhoria da relação entre as pessoas. Assim, nunca foi uma meta a quantidade de acordos realizados, mas sim a qualidade do diálogo produzido na sessão. Nossos mediadores são muito preparados, conhecem as técnicas, e muito mais do que técnica, são sensíveis aos dramas humanos e estabelecem uma relação de empatia com nossos assistidos. Fazemos reuniões periódicas, conversamos muito sobre os casos que chegam aos NUSCC e estudamos constantemente”, diz a defensora.

Segundo relatórios do NUSCC, nesses quase dois anos de implantação, foram realizadas 1.902 sessões, de onde resultaram 1338 acordos, o que equivale a 70% de sessões frutíferas.  Segundo Débora Cardoso esses números, na verdade, não são capazes de revelar o alcance real da mediação, uma vez que é comum que as partes não consigam chegar a um acordo formal na sessão, mas revelem melhora no diálogo e na relação. “Isso sem dúvida é um fator de sucesso. Outras vezes, o acordo é estabelecido pelas pessoas fora da mesa, após reflexão, tornando o alcance social desse instrumento algo imensurável”, conclui a defensora.

 

Fonte: DPE-PI

Conselho Superior delibera sobre plantões nas Defensorias Regionais e Edital para eleição de Defensor Público Geral

O Conselho Superior da Defensoria Pública realizou na sexta-feira, dia 09 de dezembro, sua 78ª Sessão Ordinária conduzida por sua Presidente e Defensora Pública Geral Francisca Hildeth Leal Evangelista Nunes.

Abrindo os trabalhos a Presidente deu as boas-vindas ao Defensor Público Conselheiro, Marcos Martins de Oliveira, por seu retorno às Sessões após afastamento para tratamento de saúde, também destacou a presença do Ouvidor-Geral Externo da Defensoria, Nayro Victor Lemos Resende Leite, eleito recentemente e que passa a tomar assento nas Sessões do Colegiado. Dadas as férias do Conselheiro Secretário, Alessandro Andrade Spíndola, assim como do Conselheiro Subdefensor Público Geral, Erisvaldo Marques dos Reis, substituto na Secretaria, nomeou a Presidente o Conselheiro Erick Leonardo Pires de Melo para secretariar a Sessão.

Informou a Presidente sobre mandato do Juiz de Pio IX, José Eduardo Couto de Oliveira relativo a aplicação de multa de 50 salários mínimos a repercutir sobre o patrimônio pessoal da Defensora Pública Geral, devido a não realização audiências por não estar presente um Defensor Público. A Defensora Hildeth Evangelista informou que a DPE-PI já deu entrada em mandato de segurança, deixando ciente os esforços da Defensoria Pública em adequar o reduzido número de Defensores para poder cumprir seus compromissos institucionais, destacado que no caso específico de Pio IX foi feito comunicado antecipadamente que não haveria possibilidade da presença de um Defensor na referida data. “É necessário que o Judiciário compreenda a Defensoria como Instituição parceira e adote outra postura, conhecedor que é da nossa realidade. Fazemos parte do Sistema de Justiça e estamos cientes de nossos compromissos e responsabilidades”, afirmou.

O Conselheiro Marcos Martins de Oliveira fez uso da palavra e agradeceu a todos a compreensão pelo período que passou afastado devido ao tratamento de saúde, disse o Conselheiro estar colocando em dias os trabalhos na 2ª Defensoria Pública Regional de Floriano, da qual é Titular, desde a sua retomada ao trabalho no dia 25 de novembro último.

A Presidente voltou a informar ao Colegiado sobre o processo de contratação de colaboradores através das empresas terceirizadas, afirmando que a busca é pela uniformização nos contratos, garantindo os direitos dos colaboradores e adequando as contratações de acordo com as necessidades dos órgãos de atuação.

Em seguida foram distribuídos os Expedientes ficando o Processo Administrativo de Nº 03858/2016 relativo à criação de um Núcleo de Apoio às Vítimas, tendo como requerente a Diretoria Criminal da DPE-PI, para a relatoria do Conselheiro Rogério Newton de Carvalho Sousa. O processo Administrativo Nº 03288/2016, tendo como requerente o Defensor Público Marcos Antônio Siqueira da Silva e contendo ponderações referentes ao Processo Nº 2711/2016 que tratou sobre o conflito de atribuições entre a 2ª e 3ª Defensorias Públicas Regionais de Parnaíba, ficou para a relatoria do Conselheiro Erick Leonardo Pires de Melo.

Passou o Colegiado a deliberar sobre o primeiro ponto da pauta, referente ao Processo Administrativo Nº 03264/2016, que tratou sobre a realização do plantão nas Defensorias Públicas Regionais em consonância com o Poder Judiciário, em regime de sobreaviso, tendo como requerente a Defensora Pública Ana Carolina de Freitas Tapety Machado e outros Defensores Regionais. Durante a discussão desse ponto, conforme o previsto no art. 38, § 2º, inscreveram-se para falar os Defensores Públicos Wendel Damasceno Sousa, Coordenador das Defensorias Regionais, que se manifestou pela procedência do pedido, pontuando que nas cidades em que ocorrem audiências de custódia o plantão precisa ser presencial. Defendeu que a alteração ensejará na afirmação do princípio da isonomia entre todas as Defensorias Regionais. Na sequência se manifestou em nomes dos autores, o Defensor Público Robert Rios Magalhães Junior, que defendeu o requerimento, argumentando que a atual sistemática fere o princípio da isonomia, visto que Defensorias que contam com apenas um Defensor já atuam em regime de sobreaviso. Destacou ainda o princípio do melhor interesse público, já que as folgas concedidas por ocasião do plantão presencial, onde a demanda é menor, seriam usadas nos meses onde a demanda de serviço é maior, prejudicando os próprios assistidos. Coube a relatoria ao Conselheiro Rogério Newton de Carvalho Sousa, que votou favoravelmente desde que seja mantido o plantão presencial nas Defensorias Regionais onde ocorrem audiências de custódia. O Conselho acompanhou o voto do relator acolhendo por unanimidade o pleito e passando em seguida às alterações da Minuta, sendo a mesma aprovada e encaminhada para publicação.

O segundo ponto da Pauta tratou sobre a deliberação do Edital que disciplina regras para a formação de lista tríplice para nomeação do Defensor Público Geral do Estado do Piauí. Durante a definição dos tópicos do Edital foi criada a Comissão Eleitoral para a condução do processo, ficando a Presidência para o Defensor Público Roberto Gonçalves de Freitas Filho, o secretariado para Crisanto Alves Pimentel e contando na composição com a Defensora Pública Eliza da Cruz Ramos Arcoverde. Como suplentes foram escolhido os nomes dos Defensores Públicos Luís Alvino Marques Pereira e Paula Batista da Silva.

Compareceram à reunião desta sexta-feira além da Presidente e Defensora Pública Geral, Francisca Hildeth Leal Evangelista Nunes, os Conselheiros José Weligton de Andrade, Corregedor Geral da DPE-PI, Erick Leonardo Pires de Melo, Rogério Newton de Carvalho Sousa, Marcos Martins de Oliveira, Igo Castelo Branco Sampaio e Ana Patrícia Paes Landim Salha. Também presente o Ouvidor-Geral da DPE PI, Nayro Victor Lemos Resende Leite. Presentes os Defensores Públicos Robert Rios Magalhães Júnior, Priscila Gimenez do Nascimento, Dayana Sampaio Mendes e Wendel Damasceno Sousa, Coordenador das Defensorias Públicas Regionais.

 

Fonte: DPE-PI