Papel da Defensoria é explicado aos movimentos sociais

A Defensora Pública Geral do Estado do Piauí, Francisca Hildeth Leal Evangelista Nunes, esteve reunida com representantes de movimentos sociais, oportunidade em que discorreu sobre o papel da Defensoria Pública como agente de promoção do acesso à Justiça. A reunião aconteceu na sala do Conselho Superior da Defensoria e contou com a participação do Presidente da Associação Piauiense de Defensores Públicos, João Batista Viana do Lago Neto, do Coordenador de Direitos Humanos da DPE-PI, Igo Castelo Branco Sampaio e do Ouvidor Geral da Instituição, Roberto Melado Cordeiro Júnior, que foi o responsável por provocar o encontro.

Representantes de 14 entidades e associações compareceram ao momento. O Ouvidor Geral da Defensoria, Dr. Roberto Melado, iniciou o momento, deixando clara a intenção de estreitar o relacionamento da Instituição com os movimentos sociais e o respeito que esses movimentos têm por parte da Defensoria. O defensor Roberto Melado destacou ainda a necessidade do fortalecimento da Defensoria, o que se reverterá em um melhor serviço prestado à população.
A Defensora Pública Geral, Hildeth Evangelista, ressaltou o papel da Defensoria Pública como essencial à função jurisdicional. “Trabalhamos com a promoção dos direitos humanos, a defesa dos direitos coletivos, sempre atendendo aos mais necessitados. O papel da Defensoria é proporcionar aos vulneráveis o acesso à Justiça integral e gratuito. Existimos para esse público. Recente pesquisa do IBGE aponta que 82% da população vulnerável do país é potencial usuária da Defensoria Pública, então precisamos nos fortalecer cada vez mais, para podermos atender adequadamente a essa população que nos procura e necessita dos nossos serviços. Para esse fortalecimento precisamos sem dúvida da nossa autonomia “, afirmou.

O presidente da Associação Piauiense dos Defensores Públicos (APIDEP), João Batista, ressaltou a importância da autonomia da DPE. ” A Defensoria se planeja para oferecer o melhor e para isso precisa ser fortalecida. A Defensoria existe e tem que existir para todos. Com autonomia, com um orçamento compatível, teremos condições de nos organizar para sermos cada vez mais presentes junto aos nossos assistidos. Somos uma Instituição que tem Ouvidor Externo, vindo do meio de vocês, dos movimentos sociais, só isso já mostra o nosso interesse na condução de políticas públicas que tragam ganhos para as causas dos menos favorecidos”.

Ao final da reunião o Ouvidor Geral convidou todos os presentes a participarem de momento destinado aos movimentos sociais dentro do da V Reunião Ordinária de Ouvidorias de Defensorias Públicas do Brasil, que será realizada em 30 de novembro e 01 de dezembro em Teresina.

 

Fonte e foto: DPE