O Defensor Público Igo Castelo Branco de Sampaio, titular do Núcleo de Direitos Humanos e Tutelas Coletivas da Defensoria Pública do Estado do Piauí, participou na última quinta-feira, dia 13 de março, de audiência pública realizada pela Câmara Municipal de Teresina, para discutir o fornecimento de energia prestado pela Equatorial na zona rural da capital. A audiência foi proposta pelo vereador Carlos Ribeiro.
Durante o momento, que contou com a participação de representantes da Equatorial, foram apontados os problemas enfrentados pela população da zona rural. O vereador Carlos Ribeiro pontuou o que motivou a audiência pública. “São necessários esclarecimentos diante de diversas reclamações recebidas e considerando que nos últimos anos, especialmente durante o período chuvoso, a população de teresinense sofre com constantes faltas de energia, na zona rural então o descaso é bem maior, a população chega a passar três dias ou mais sem energia o que resulta em perdas de medicamentos que precisam ser resfriados, perda de insumos por parte dos pequenos comerciantes e demais transtornos, daí a necessidade desta audiência pública visto que a mesma é um instrumento de diálogo pacífico que pode trazer essas respostas para a população”, afirmou o vereador. resposta a população.
Em sua fala, o defensor público Igo Castelo branco destacou a necessidade de um melhor acolhimento às indagações da população por parte da Equatorial bem como a melhoria da prestação do serviço ofertado. “A população rural já enfrenta uma invisibilidade histórica, não só em relação ao fornecimento de energia como também a ausência de várias políticas públicas. E quando falamos de energia, não é só o efeito prático em si, mas o que ocorre em relação a falta dela, que acarreta a ausência de diversos direitos fundamentais, afetando a saúde, trabalho e segurança. A energia traz desenvolvimento daí a necessidade de uma oferta permanente para a população bem como de uma resposta imediata sobre qualquer transtorno que venha a ocorrer, resposta esta que hoje é dificultada por um sistema de call center. Muitas vezes se aguarda dias sem uma resposta efetiva. (…) mas na verdade o grande ponto é quais os entraves? Por que as constantes faltas de energia? A comunidade tem o direito de saber o que está ocasionando a reiterada situação e é preciso uma mudança de entendimento com a comunidade, para além de um acesso via whatsApp de um programa de inteligência artifical”, disse.
Ao final de sua fala o defensor público Igo Castelo Branco propôs que seja enviada pela Equatorial à Câmara um diagnóstico da situação, com mapeamento da zona rural e metas de expansão da empresa. Também colocou a Defensoria à disposição para compor comissão destinada a promover o diálogo entre a Equatorial e a População da zona rural.
FONTE: DPE-PI