Notícias Gerais

ESDEPI em parceria com a APIDEP realiza II Ciclo de Palestras

Teve início na manhã desta sexta-feira (15), o II Ciclo de Palestras da ESDEPI (Escola Superior da Defensoria do Piauí). O primeiro momento contou com o curso de Audiência de Custódia ministrado pelo o defensor público Juliano Oliveira, que na oportunidade lançou o seu livro “Tribunal do Júri: Aspectos Processuais”.

Durante o curso o advogado abordou os aspectos históricos de audiências de custódias no Brasil e a evolução neste campo no estado do Piauí, além do sistema processual penal em matéria de prisão processual. “A população prisional no Brasil continua a crescer e daqui a uns anos será a maior do mundo, o que se é diferente em países como os Estados Unidos e a Alemanha, onde se há uma diminuição desses números”, afirma Juliano Oliveira.

A diretora da ESDEPI, Andrea Melo, explica que momentos assim são bons para os defensores se atualizarem. “É um momento que nós temos para estar nos atualizando e de se ter um maior contato com a doutrina, por que às vezes nós ficamos focados só na prática e esquecemos um pouco da teoria. Então nós encerramos as atividades da Escola com a parceria com a APIDEP, no sentido de trazer aos nossos defensores mais conhecimentos e atualidades”, conta a diretora.

A programação irá seguir durante toda a tarde com as palestras “O papel do Defensor Público em Tempos de Cólera Persecutória”, ministrada pelo Dr. Amilton Bueno; e a palestra “A (sub) utilização da defesa do consumidor em juízo: desafios diante do Novo CPC”, ministrada pela Dra. Amélia Soares, que também irá lançar o livro “Defensoria Pública: Fundamentos, Organização e Funcionamento”.  O evento é uma parceria entre a Defensoria Pública do Estado, a ESDEPI (Escola Superior da Defensoria do Piauí) e a Associação Piauiense dos Defensores Públicos do Piauí (Apidep).

Defensoria Itinerante realiza coleta de brinquedos para distribuir à crianças carentes

A Defensoria Itinerante da Defensoria Pública do Estado do Piauí está desenvolvendo a Campanha  “Natal e Cidadania”, que objetiva a arrecadação  de brinquedos a serem doados em ação a ser realizada no dia 16 do próximo mês de dezembro, na Escola Municipal Santa Fé, no Bairro Angelim.

As doações devem ser feitas até o dia 12 de dezembro, para que a equipe responsável possa preparar os detalhes da entrega. Os interessados em colaborar podem depositar o brinquedo em uma das caixas disponibilizadas nos prédios da Defensoria Pública identificadas como o título da Campanha,  “Natal e Cidadania”. No dia 16, além da distribuição dos brinquedos será ofertado um lanche para as 260 crianças a serem beneficiadas.

A iniciativa de realizar a campanha partiu de toda a equipe da Defensoria Itinerante devido a constatação de que a grande maioria das pessoas que procuram atendimento no local ser extremamente carente.

Objetivando contribuir com a arrecadação dos brinquedos, o Diretor da Defensoria Itinerante, Dr. Afonso Lima da Cruz Júnior, irá ministrar gratuitamente a aula sobre Processo Penal no auditório da Fatepi , no dia 02 de dezembro, às 9h. O Defensor diz que a doação às crianças carentes é uma forma de contribuir não apenas com a assessoria jurídica prestada pela Defensoria Itinerante aos seus assistidos.

Quem quiser obter maiores informações sobre a campanha pode entrar em contato com a equipe da Defensoria Itinerante através dos números (86) 9 9404 -7746 ou 3233-9805.

Fonte: DPE-PI

ESDEPI lança Edital de recrutamento de fiscais para XVII Teste Seletivo de Estágio da DPE/PI

A Escola Superior da Defensoria Pública do Estado do Piauí (ESDEPI) lança, na manhã desta sexta-feira, 03, Edital de recrutamento de fiscais para trabalhar no XVII Teste Seletivo de Estágio da DPE/PI, com aplicação das provas prevista para o dia 03 de Dezembro de 2017 (domingo).

Para concorrer às vagas, os interessados devem ser empregados terceirizados prestadores de serviço na Defensoria Pública do Piauí e possuir disponibilidade para aplicar as provas no dia 03 de Dezembro de 2017, das 08h00min às 12h00min, horário local, cientes de que deverão chegar ao local 02 (duas) horas antes do horário de início e saírem apenas após encerrados todos os trabalhos. Ressalta-se, conforme o Art. 1º do Edital, que não podem participar da seleção os servidores comissionados da DPE-PI.

As inscrições devem ser realizadas do dia 03 de novembro de 2017 (sexta-feira) até às 23h59min, horário local, do dia 17 de novembro, mediante envio de e-mail aos seguintes endereços: escolasuperioresdepi@gmail.com e esdepi@defensoria.pi.def.br.

A mensagem de e-mail deverá conter o seguinte assunto: “XVII TESTE DE ESTÁGIO DPE PI” e no corpo do texto deverá constar: 1) Nome completo do candidato; 2) Telefone para contato; 3) Número do PIS/PASEP/NIT; 4) Comarca onde deseja aplicar a prova.

No ato da inscrição, o interessado deverá anexar ao e-mail cópias dos seguintes documentos: 1) RG; 2) CPF; 3) Comprovante de residência; 4) Comprovante de Conta Bancária de titularidade do candidato, contendo os números da Agência e da Conta e cópia da Carteira de Trabalho, contendo o número do PIS/PASEP/NIT.

Ao todo, serão selecionados 70 (setenta) fiscais, distribuídos entre Capital e Comarcas do interior de acordo com a Tabela do Anexo I do Edital. Caso o número de inscritos seja superior ao número de vagas ofertadas, considerando-se a distribuição da tabela, a seleção será realizada mediante sorteio, em sessão aberta ao público, no dia 20 de Novembro de 2017, no Gabinete da Defensora Pública Geral, localizado no Núcleo Central.

Os fiscais recrutados receberão da Defensoria Pública do Estado remuneração de R$ 112,36 (cento e doze reais e trinta e seis centavos), com os devidos descontos legais (INSS 11%).

Para maiores informações, os candidatos poderão entrar em contato com a equipe da ESDEPI, pelos e-mails: escolasuperioresdepi@gmail.com e/ou esdepi@defensoria.pi.def.br, ou ainda pelo telefone institucional: (86) 9 9465 6463.

 

Fonte: DPE -PI

Pesquisa destaca que Defensoria Pública se sobressai na proteção de crianças e jovens

A Defensoria Pública é a Instituição mais relevante em relação a proteção de crianças e jovens no Brasil. A informação consta na pesquisa realizada pelo Conselho Nacional do Ministério Público, no período de  9 de março e 29 de maio deste ano de 2017, envolvendo 170 municípios entre os quais todas as capitais do país. Essa é a mesma pesquisa que apontou a Defensoria como a Instituição mais importante para a população do Brasil.

O destaque da Defensoria na área da infância e adolescência consta na página 40 da referida pesquisa, quando os entrevistados foram indagados sobre a relevância das instituições na solução de problemas. A Defensoria obteve 38,2% de respostas favoráveis dos entrevistados, superando a Ordem dos Advogados do Brasil, o Ministério Público e o Poder Judiciário.

No Piauí a Defensoria Pública atua na defesa da criança e do adolescente por meio do Núcleo Civel de Defesa Criança e do Adolescente, que conta com a atuação das Defensoras Públicas Dra. Daniela Neves Bona, Titular da 1ª Defensoria Pública da Infância e Juventude; Dra. Karla Cibele Teles de Mesquita Andrade, Titular da 2ª Defensoria Pública da Infância e Juventude, Dra. Gisela Mendes Lopes, em Exercício Provisório na 3ª Defensoria Pública da Infância e Juventude e Dr. Eric Leonardo Pires de Melo em substituição na 4ª Defensoria Pública da Infância e Juventude.

“Esse resultado nos gratifica por revelar o reconhecimento da percepção popular de que a Defensoria Pública é uma Instituição atuante na solução de conflito. No tocante ao apoio e defesa das crianças e adolescentes em risco, por estarem com seus direitos ameaçados ou violados, o resultado da pesquisa é um estímulo significativo para que prossigamos na nossa atuação com toda sensibilidade e excelência que nosso público necessita”, afirma Dra. Karla Cibele Teles de Mesquita Andrade, que também é Diretora de Núcleos Especializados da DPE-PI.

“Essa avaliação nos traz um importante feedback da população, que vê na Defensoria uma instituição parceira do povo, que acredita na Defensoria para a solução de seus problemas. Ver que a pesquisa aponta a Defensoria como Instituição de maior confiança na área da criança e adolescente nos deixa bastante felizes e nos dá ainda mais ânimo para seguir firme em nossa atuação”, pontua Dra. Gisela Mendes Lopes.

“O resultado dessa pesquisa é bastante animador, na medida em que há o reconhecimento do nosso trabalho na defesa e proteção das crianças e dos adolescentes, ao mesmo tempo em que fortalece nossa Instituição e nos dá um incentivo a mais nessa missão tão nobre e importante para o nosso país”, afirma Dra. Daniela Neves Bona.

Para Dr. Eric Leonardo o resultado “reflete, em âmbito global, o trabalho desenvolvido, a nível estadual, pela DPE-PI, que atua, de maneira intransigente,  no resguardo dos direitos dos menores, seja na seara cível, seja nos casos  de adolescentes em conflito com a lei, situação em que se verifica maior vulnerabilidade e, consequentemente, maior risco de transgressões”.

 

Fonte: DPE-PI

Defensoria e SEMCASPI discutem sobre “Programa Família Acolhedora”

O Núcleo Especializado da Infância e da Juventude da Defensoria Pública do Estado do Piauí sediou uma reunião com a presença do Técnico Jurídico da Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Politicas Integradas – SEMCASPI, Giordanni Leo Batista Lustosa, representando o Secretário Municipal Samuel Silveira, para tratar sobre questões envolvendo o Programa Municipal de Família Acolhedora.

O programa tem como objetivo promover o exercício do direito à convivência familiar e comunitária de crianças e adolescentes que se encontram em situação de vulnerabilidade. E segundo a Defensora Karla Cibele Teles de Mesquita Andrade, o encontro serviu para discutir de forma mais detalhada os benefícios do programa.

“No encontro, pudemos conhecer o Programa de forma mais detalhada e nos colocarmos a disposição para a efetivação, da forma mais eficaz e célere, do direito à convivência familiar e comunitária das crianças e adolescentes que são privadas destes quando são institucionalizadas nas casas de acolhimento”, explica Karla Cibele Andrade.

Lançado pela Prefeitura de Teresina em janeiro de 2016 o Família Acolhedora é um programa de proteção a crianças e adolescentes de 03 a 18 anos (incompletos) que se encontram em situação de vulnerabilidade social. As ações do Programa são voltadas para vítimas de alguma situação que fere dignidade e os direitos, sendo que a família biológica não tem as condições necessárias para  de garantir a proteção e os cuidados necessários.

As famílias interessadas em fazer parte do serviço devem residir em Teresina, ter maioridade legal, disponibilidade e não apresentarem comprometimento de natureza psiquiátrica ou  responderem a processos judiciais. As famílias passarão por um processo de capacitação, para que possam receber as crianças e os adolescentes, sob guarda provisória de até dois anos de duração.

Também participaram da reunião a Defensora Pública Daniela Neves Bona, bem como com as assessoras do Núcleo e a Coordenadora do Programa Família Acolhedora, Michelly Lorena Batista de Melo.

Fonte: DPE-PI

Defensoria integrará Jornada da Justiça Itinerante em Palmeirais nesta terça-feira (20)

A Defensoria Itinerante da Defensoria Pública do Estado do Piauí integra a partir desta terça-feira, dia 20 de junho, mais uma Jornada da Justiça Itinerante. Dessa vez a ação será realizada na cidade de Palmeirais (110 Km de Teresina) e prossegue até a quinta-feira, dia 22.O atendimento acontecerá em frente ao Fórum do Município, na avenida Gonçalo Barbosa Soares, 160, Centro.

Durante o período a equipe da Defensoria Itinerante prestará atendimento e orientações sobre reconhecimento de paternidade, serviços de  retificação de registro civil de nascimento, suprimento de óbito, divórcio consensual, homologação de acordo de pensão alimentícia, restauração de assento de nascimento, reconhecimento e dissolução de união estável, acordo para realização de exame de DNA, entre outros considerados ações de natureza consensual.

A Defensoria Itinerante conta com a direção do Defensor Público Dr. Afonso Júnior, com a Coordenação da Defensora Pública Dra. Paula Batista da Silva, tendo ainda em seus quadros os Defensores Públicos Dr. Arilson Pereira Malaquias, na 1ª Defensoria Pública Itinerante e o Defensor Público Dr. Francisco Cardoso Jales, na 2ª Defensoria Pública Itinerante, conta também com a Defensora Pública Dra. Ana Teresa Ribeiro da Silveira, em regime de substituição.

Em Palmeirais, a Jornada da Justiça Itinerante contará ainda com os trabalhos da Secretaria de Segurança Pública, por meio do Instituto de Identificação, que possibilitará a emissão de primeira via da identidade.  Uma equipe do INSS também estará presente para prestar orientações sobre benefícios, auxílios e aposentadorias, tanto para trabalhadores da zona urbana como rural do município.
A Secretaria de Ação Social e Cidadania (SASC) levará para Palmeirais no mesmo período serviços de corte de cabelo, hidratação e limpeza de pele.

FONTE: DPE-PI

Defensores Criminais realizam Força-Tarefa na Penitenciária Mista de Parnaíba

Defensores Públicos Criminais estão desenvolvendo  mais uma etapa da Força-Tarefa Defensorial. Dessa vez está sendo contemplada a Penitenciária Mista de Parnaíba. A atividade, que está em sua 5ª edição, acontece em Parceria com a Secretária de Justiça do Estado (Sejus).

“A ação está transcorrendo dentro da normalidade. No primeiro dia foram atendidos  100 presos, tanto provisórios como sentenciados, com a atuação de cinco Defensores Públicos. Hoje mais cinco Defensores prosseguem com o atendimento presencial e temos a intenção de atender em torno de 130 presos. Importante dizer que não está havendo nenhuma dificuldade no tocante a condução dos presos A Força-Tarefa acontece até a sexta-feira, dia 12,  quando completaremos a ação, abrangendo em torno de 320 presos. É importante frisar que os Defensores Públicos da Defensoria Regional de Parnaíba que atuam na área Criminal já iniciaram essa parte presencial  desde a semana passada e darão prosseguimento na semana posterior. Temos um prazo estabelecido pela Defensora Geral até 7 de junho para conclusão do trabalho em Parnaíba”, explica o coordenador da Força-Tarefa, Subdefensor Público Geral Dr. Erisvaldo Marques dos Reis.

O Subdefensor informa ainda sobre os encaminhamentos que são tomados a partir da conversa com os detentos. “São solicitados, de acordo com as especificidades de cada caso, benefícios no tocante a eventuais pedidos de liberdade, habeas corpus, progressão de regime e também outros, como por exemplo assistência médica. Existem também aqueles que querem trabalhar e então faremos o pedido à direção da Penitenciária para que desenvolvam alguma atividade dentro do presídio. Estamos fazendo um levantamento sobre o perfil sócio-econômico dos presos e outras questões como o grau de escolaridade e se têm filhos não reconhecidos legalmente. Nesse último caso procuramos saber se têm a intenção de fazer o registro, o que muitos já dizem voluntariamente querer.  Pretendemos a partir desse levantamento desenvolver outro projeto, de autoria da Defensora Pública Dra. Patrícia Ferreira Monte Feitosa, o Programa Defensorial de Assistência Integral ao Preso- PRODAIP, para que os Defensores da área de Família, em contato com os que atuam em Parnaíba, possam realizar as ações necessárias”, afirma Dr. Erisvaldo Marques.

“Os Defensores estão fazendo aqui a avaliação da situação processual dos presos e explicando a eles sobre o andamento desses processos e quais têm tempo e condições suficientes para que seja pleiteada no Judiciário uma progressão de regime ou avanço  do mesmo”, diz o Diretor da Penitenciária Mista de Parnaíba, Fernando Caldas, que informa que na Unidade Prisional encontram-se hoje 480 detentos.

O Presidente da Associação Piauiense de Defensores Públicos, que é o autor do Projeto Força-Tarefa, Dr. João Batista Viana do Lago Neto, também se manifesta sobre a ação. “Para essa ação em Parnaíba levamos em consideração sobretudo a população carcerária da Unidade, que é uma das maiores no interior, tendo uma demanda considerável. Temos um Defensor que atua aqui dentro do Sistema, mas a demanda é significativa para ele então, com esse atendimento em massa, poderemos dar vazão a essa tarefa que é uma das atribuições, entre as muitas que temos na Defensoria. O atendimento prisional também está lá na nossa Lei e temos que cumpri-lo com excelência. Aqui nos debruçamos sobre cada caso, observando o controle de legalidade da prisão e, a partir daí, tomamos as providências processuais. O atendimento presencial é mais um ato de chancela, para informar aos presos sobre seus direitos,  a importância de terem um comportamento satisfatório para que possam ser reintegrados na sociedade. É interesse da Defensoria que eles sejam reintegrados como pessoas melhores, dai esse caráter pedagógico do atendimento”, diz.

Já tendo sido desenvolvida na Casa de Custódia de Teresina, Casa de Detenção Provisória de Altos e nas  Penitenciárias Feminina e Irmão Guido, a Força-Tarefa prevê o atendimento global de um determinado presídio, objetivando dar agilidade ao andamento processual, sem prejuízo aos atendimentos normalmente realizados pela DPE-PI nos demais presídios do Estado.

Participam do atendimento em Parnaíba os Defensores Públicos Dr. Erisvaldo Marques dos Reis, Dr. Sílvio César Queiroz Costa, Dr.Arilson Pereira Malaquias,  Dr. João Batista Viana do Lago Neto,  Dr. Manoel Mesquita de Araújo Neto, Dr. Robert Rios Magalhães Júnior, Dr. Leonardo Fonseca Barbosa e Dr. Gervásio Pimentel Soares.

Fonte: DPE-PI

29 de janeiro – Dia Nacional da Visibilidade Trans

No Dia 29 de janeiro é celebrado o Dia da Visibilidade Trans – marco da luta pela cidadania e respeito às travestis, homens e mulheres trans. A data foi criada em 2004 e tem como objetivo ressaltar a importância do respeito a esse grupo na sociedade brasileira.

Conforme a Comissão Especial de Diversidade Sexual da ANADEP, o Dia da Visibilidade Trans é importante para chamar atenção de uma população que tem grande dificuldade no acesso à educação, trabalho e saúde, além de ser vítima de violência e preconceito diariamente.

Segundo dados da União Nacional LGBT o tempo médio de vida de uma pessoa trans no Brasil é de apenas 35 anos, enquanto a expectativa de vida da população em geral é de 75,5 anos, de acordo com informações divulgadas em dezembro de 2016 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Só no Brasil ao menos 868 travestis e transexuais foram assassinados nos últimos oitos anos, segundo dados da ONG Transgender Europe (TGEu).

Para falar um pouco dessa realidade, a equipe de comunicação da ANADEP conversou com o jovem Bernardo Mota, 19 anos. Com ajuda da Defensoria Pública do Distrito Federal, ele conseguiu o direito de utilizar o seu nome social, ou seja, conseguiu inserir em seu documento oficial o nome/gênero pelo qual se reconhece na sociedade. Conforme o jovem, a DP-DF tem um entendimento avançado sobre a questão. “A Defensoria Pública ajudou a conquistar meu direito ao nome! Eu não teria condições de pagar um advogado particular, como a maioria das pessoas trans. Seria difícil achar um profissional que entendesse do processo de mudança de nome, no caso dos transexuais. A Defensoria de Brasília tem um entendimento avançado sobre essa questão. Agora que consegui arrumar meus documentos, consigo evitar constrangimentos”, explica Bernardo Mota.

Para ajudar jovens que estão passando pelo mesmo processo, ele compartilha em sua rede social dicas, fotos e textos para explicar para outras pessoas como dar entrada no processo de alteração de nome.

O jovem conta que o processo de transformação não foi fácil. Ele precisou de ajuda psicológica e também participa de grupos de pessoas trans. Bernardo toma hormônios há cerca de um ano e, graças a um financiamento coletivo na internet, conseguiu realizar a cirurgia de retirada das mamas, livrando-se das desconfortáveis e insalubres faixas que usava para pressionar e esconder os seios.

Direitos humanos

Em vários estados do país, a Defensoria Pública presta orientação e atendimento especializado a gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais. Os defensores podem ingressar com ações na área de família e registros públicos, a exemplo do reconhecimento de união estável e retificação de registro civil. Além disso, atuam em casos de adoção homoafetiva, por meio da Defensoria Especializada da Infância e Juventude, e sobre encaminhamentos de denúncias de LGBTfobia.

Ainda no final do ano passado, a Comissão da Diversidade Sexual da ANADEP emitou nota técnica referente ao Projeto de Decreto Legislativo nº 395/2016, que visa sustar o Decreto nº 8.727, de 28 de abril de 2016, o qual dispõe sobre o uso do nome social e o reconhecimento da identidade de gênero de pessoas travestis e transexuais no âmbito da administração pública federal direta, autárquica e funcional.

O coordenador da Comissão de Diversidade da ANADEP, Douglas Amaral, explica que a atuação dos Defensores Públicos é essencial para efetivar o exercício da cidadania por parte das pessoas travestis e transexuais. “São homens e mulheres que precisam da Defensoria Pública para ter direitos básicos garantidos, como, por exemplo, o simples respeito ao uso do nome social. É de suma importância que todas as Defensorias Públicas estejam atentas a esta questão para que seja prestado um atendimento humanizado, com o ajuizamento das mais diversas ações, seja na área de saúde, seja para a retificação do nome e do gênero no registro de nascimento, entre outras. A Comissão de Diversidade Sexual e Identidade de Gênero da ANADEP está sempre à disposição dos defensores e das defensoras que precisam de algum apoio quanto ao tema e seguirá trabalhando no ano de 2017 para a melhoria do atendimento prestado pela Defensoria Pública a essa parcela da população”.

*Com informações Correio Braziliense

ANADEP

Inscrições abertas para o concurso de Casos de Litigância Estratégica em Direitos Humanos

O Fórum Justiça e a Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro lançam o edital para seleção de casos relevantes de litigância estratégica em direitos humanos, voltado a defensoras e defensores públicos de todo o país, organizações da sociedade civil, movimentos sociais e setores acadêmicos. As inscrições vão até o dia 8 de março. O concurso destina-se a selecionar casos para serem apresentados no Seminário Nacional “LITIGÂNCIA ESTRATÉGICA EM DIREITOS HUMANOS: USOS, SENTIDOS E PRÁTICAS NA DEFENSORIA PÚBLICA”, que será realizado na DPRJ de 29/3 e 1/4.

A iniciativa tem apoio da Fundação Ford, da Associação Nacional de Defensores Públicos (ANADEP), do Colégio de Ouvidorias de Defensorias Públicas do Brasil, da Comissão Especializada em Escolas Superiores e Centros de Estudos das Defensorias Públicas do Colégio Nacional dos Defensores Públicos Gerais (CONDEGE) e da Fundação Escola Superior da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro (FESUDEPERJ).

O seminário tem por objetivo contribuir para a produção de conhecimento, aprendizagem institucional e troca de experiências acerca de casos e práticas de litigância estratégica em direitos humanos da Defensoria Pública, debatendo seus limites e possibilidades e facilitando uma maior articulação profissional e um aprofundamento do diálogo com movimentos e organizações sociais investidas neste campo. Os casos inscritos devem refletir experiências de litigância estratégica em direitos humanos, articulando questões emblemáticas, conflitos coletivos/estruturais e/ou experiências de democratização do sistema de justiça.

A avaliação dos casos considerará a preponderância dos seguintes critérios: a) transversalidade da atuação; b) dimensão social do(s) conflito(s); c) inovação e criatividade na resolução da controvérsia; d) articulação entre as partes envolvidas, organizações da sociedade civil/movimentos sociais, setores acadêmicos e Defensorias Públicas.

Os interessados em participar poderão inscrever seus casos até o dia 08 de março, sendo possível o envio de documentos complementares, tais como fotos e vídeos.

Clique aqui e confira o edital na íntegra.

Clique aqui para se inscrever e para outras informações.

 

Fonte: ANADEP

Aberto edital para eleições da ANADEP referente ao biênio 2017/2019

Desde a última segunda-feira (24/10) está aberto o período de inscrições de chapas para as eleições para os Conselhos Diretor, Consultivo e Fiscal da Associação Nacional dos Defensores Públicos (ANADEP) para o biênio 2017/2019. As chapas poderão inscrever-se até às 18h do próximo dia 25 de novembro.

A Assembleia-Geral Ordinária da Associação, que vai eleger os novos membros da diretoria da ANADEP, será realizada no dia 6 de dezembro, na sede da ANADEP, em Brasília. A votação ocorrerá de 10h às 16h e será acompanhado por uma comissão eleitoral.

De acordo com o estatuto da Associação, presidentes de associação votam presencialmente e associados votam online, através da área restrita do site.

A ANADEP informa que é fundamental a atualização do cadastro dos associados para acesso à área restrita. Associações Estaduais também devem manter a lista de associados atualizada perante a secretaria.

Para participar das #EleiçõesANADEP, os associados devem efetivar seu cadastro na ANADEP até o dia 25 de novembro, às 18h.

Área restrita: Defensores públicos que possuem cadastro e não lembram da senha e/ou login podem:

 

1) Encaminhar email para anadep@anadep.org.br;

2) Ligar para 0xx61 3963-1747 para obter novo registro;

3) Ou cadastra-se diretamente no site da ANADEP. Clique aqui.

 

A liberação do cadastro depende da confirmação de que o defensor é associado. O prazo de aprovação é de 72 horas. Assim que o acesso for autorizado, o associado receberá um e-mail.

CONFIRA A SEGUIR A ÍNTEGRA DO REGULAMENTO ELEITORAL

 

ELEIÇÕES PARA OS CONSELHOS DIRETOR, CONSULTIVO E FISCAL DA ANADEP

BIÊNIO 2017/2019

 

O Presidente do Conselho Diretor da Associação Nacional dos Defensores Públicos – ANADEP, em cumprimento ao disposto no artigo 20, I do Estatuto da ANADEP convoca todos os associados participar das eleições dos Conselhos Diretor, Consultivo e Fiscal da ANADEP, para o biênio 2017/2019, que será realizada na Assembleia Geral Ordinária de 06 de dezembro, terça-feira, em primeira convocação às 10h e, em segunda convocação, às 11h, na sede da ANADEP, situada no SCS, Quadra 01, Ed. Gilberto Salomão, sala 1301, Brasília-DF, conforme o seguinte regulamento eleitoral:

 

I – DAS INSCRIÇÕES

 

Art. 1º. As candidaturas aos cargos eletivos do Conselho Diretor, para os integrantes, por eleição, do Conselho Consultivo e dos membros do Conselho Fiscal, serão apresentadas em chapas completas, no prazo estabelecido neste Regulamento Eleitoral, possibilitada a indicação de membros de Assessorias a serem criadas por disposição do futuro presidente do Conselho Diretor da ANADEP, para fins de publicidade.

 

Art. 2º. São requisitos para qualquer candidatura, além das outras previstas no Estatuto da ANADEP:

 

I – ser ocupante de cargo de provimento efetivo de Defensor Público e ser sócio efetivo da ANADEP;

 

II – estar quite com todas as suas obrigações associativas e em gozo dos seus direitos sociais.

 

Art. 3º. A inscrição de chapa para os Conselhos Diretor, Consultivo e Fiscal deverá ser formulada por meio de requerimento escrito, dirigido ao Presidente da Comissão Eleitoral, firmado, ao menos, pelo candidato à presidência do Conselho Diretor.

 

Art. 4º. O prazo de inscrição da chapa para os Conselhos Diretor, Consultivo e Fiscal se inicia no dia 24 de outubro de 2016 e se encerra às 18h, do dia 25 de novembro de 2016.

 

Art. 5º. Será admitido o requerimento de inscrição por e-mail sujeito à confirmação de recebimento,  correspondência, via Sedex com aviso de recebimento, desde que remetido no prazo do artigo anterior.

 

II – DAS ELEIÇÕES

 

Art. 6º. A eleição para os cargos eletivos dos Conselhos Diretor, Consultivo e Fiscal far-se-á, em Assembleia Geral Ordinária, convocada pelo Presidente do Conselho Diretor, a ser realizada no dia 06 de dezembro de 2016, terça-feira, em primeira convocação às 10h e, em segunda convocação, às 11h, na sede da ANADEP.

 

Art. 7º. A Assembleia Geral Ordinária será transmitida on line, na área restrita do site da ANADEP, através da rede mundial de computadores e os associados efetivos devidamente cadastrados para acesso à área restrita até o dia 25 de novembro de 2016 (18h), e aptos a votar, poderão manifestar seu voto através deste meio virtual.

 

Art. 8º. Estão aptos a votar na eleição para os cargos eletivos dos Conselhos Diretor, Consultivo e Fiscal os sócios institucionais, por seus representantes legais que deverão estar presentes fisicamente na Assembleia Geral Ordinária e os sócios efetivos presentes física ou virtualmente, desde que estejam quites com suas obrigações associativas e no gozo de deus direitos sociais.

 

Art. 9º. Será eleita chapa que obtiver a maioria dos votos, computados na forma do art  42, § 5º do Estatuto da ANADEP.

 

Art. 10º. Não será admitido voto por procuração ou por correspondência.

 

Art. 11. Antes de iniciado o processo de votação para os Conselhos Diretor, Consultivo e Fiscal, será facultada a palavra a cada chapa, pelo prazo improrrogável de 15 (quinze) minutos, cuja ordem obedecerá a sorteio. Ao final deste prazo, o voto on line através da área restrita do site da ANADEP, estará disponibilizado até 16 horas, quando se encerrarão as eleições.

 

III – DA COMISSÃO ELEITORAL

 

Art. 12. À Comissão Eleitoral incumbe dirigir o processo eleitoral, resolver todos os seus incidentes e impugnações, bem como totalizar os votos.

 

Art. 13. Será composta pelos seguintes membros, Defensores e Defensoras Públicas, sendo que seu quórum de instalação e deliberação deverá observar a presença de três de seus membros:

 

I – Stefano Pedroso (presidente)

 

II – José Wilson Porto

 

III – Tedson Paixão Queiroz

 

IV – Henrique Silva Marques

 

V – Alberto Amaral

 

III – DO RESULTADO DAS ELEIÇÕES

 

Art. 11. Os votos serão apurados imediatamente após encerrado o processo de votação on line, que ocorrerá às 16h e, ato contínuo, será proclamado o resultado.

 

Art. 12. A posse dos Conselhos Diretor, Consultivo e Fiscal eleitos dar-se-á em fevereiro de 2017.

 

Brasília, 24 de outubro de 2016.

 

Joaquim Gonzaga de Araújo Neto

Presidente da ANADEP

 

ESTATUTO DA ANADEP:

 

CAPÍTULO III

DO CONSELHO DIRETOR

 

Art. 17° – O Conselho Diretor, eleito para mandato de 2 (dois) anos, por escrutínio direto, observada a exceção prevista no Parágrafo Único deste artigo, será composto por 21 (vinte e um) cargos, a saber:

 

I – Diretor Presidente;

 

II – Diretor Vice-Presidente Institucional;

 

III – Diretor Vice-Presidente Jurídico-Legislativo;

 

IV – Diretor Vice-Presidente Administrativo;

 

V – Diretor de Relações Internacionais;

 

VI – Diretor da ENADEP;

 

VII – Diretores para Assuntos Legislativos;

 

VIII – Diretores Jurídicos;

 

IX – Diretor de Comunicação;

 

X – Diretor de Eventos;

 

XI – Diretor 1º Secretário;

 

XII – Diretor 2º Secretário;

 

XIII – Diretor 1º Tesoureiro;

 

XIV – Diretor 2º Tesoureiro;

 

XV – Diretor de Articulação Social;

 

XVI – Diretor dos Aposentados;

 

XVII – Diretor Coordenador da Região Norte;

 

XVIII – Diretor Coordenador da Região Nordeste;

 

XIX – Diretor Coordenador da Região Sul;

 

XX – Diretor Coordenador da Região Sudeste;

 

XXI – Diretor Coordenador da Região Centro-Oeste.

 

Parágrafo único – O Diretor Presidente poderá, a seu critério ou por solicitação de qualquer Diretor, devidamente justificada, constituir, por Portaria, Assessorias Adjuntas.

 

TÍTULO IV

 

CAPÍTULO I

DAS ELEIÇÕES

 

Art. 42°– As eleições para os cargos eletivos dos Conselhos Diretor, Consultivo e Fiscal far-se-ão em Assembleia Geral Ordinária, com transmissão on line pela Rede Mundial de Computadores, convocada pelo Presidente do Conselho Diretor para a primeira quinzena do mês de dezembro do segundo ano do mandato[1].

 

  • 1º – As eleições obedecerão as normas do presente Estatuto e terão Comissão Eleitoral e Regulamento próprios, publicizados na rede mundial de computadores e comunicados via e-mail aos associados com antecedência mínima de trinta dias da data aprazada para as eleições.

 

  • 2º – São vedadas candidaturas simultâneas para os cargos dos Conselhos mencionados neste artigo.

 

  • 3º – É permitida uma reeleição para todos os cargos eletivos do Conselho Diretor, do Conselho Consultivo e do Conselho Fiscal.

 

  • 4º – Os ocupantes de cargos em comissão e de confiança da Administração Pública em geral estão impedidos de concorrer aos cargos eletivos do Conselho Diretor ou de compor o Conselho Consultivo.

 

  • 5º – Cada Estado da Federação terá direito a 03 (três) votos, sendo dois votos do presidente da Associação filiada e um voto restante apurado pela maioria simples dos Defensores e Defensoras Públicos presentes física ou virtualmente e aptos a votarem.

 

Art. 43°- A Assembleia Geral instalar-se-á, em 1ª convocação, com a representação de que trata o art. 15, § 3º deste Estatuto, e, em 2ª convocação, uma hora após, com qualquer número.

 

Art. 44°- As candidaturas aos cargos eletivos do Conselho Diretor, para os integrantes, por eleição, do Conselho Consultivo e dos membros do Conselho Fiscal, serão apresentadas em chapas completas, no prazo estabelecido no Regulamento Eleitoral.

 

Art. 45°– São requisitos para qualquer candidatura:

 

I – ser ocupante de cargo de provimento efetivo de Defensor Público e ser sócio efetivo da ANADEP há mais de dois anos ininterruptos, ressalvadas as hipóteses de menor tempo de exercício do cargo;

 

II – estar quite com todas as suas obrigações associativas e em gozo dos seus direitos sociais.

 

Parágrafo único – Dispensar-se-á o prazo do interstício, previsto no inciso I, se a entidade de classe local foi criada há menos de um ano.

 

Local: sede da ANADEP (SCS Quadra 1 – Bloco M – Ed. Gilberto Salomão, 13º andar).

 

Fonte: ANADEP