Um dos principais objetivos da atual diretoria é o de ampliar as discussões acerca da atuação afirmativa de gênero e raça no âmbito das Associações Locais e das Defensorias Públicas. Neste sentindo, no dia 12 de março último, a presidenta e a vice-presidenta da ANADEP, Rivana Ricarte e Rita Lima, apresentaram documento ao Colégio Nacional dos Defensores Públicos Gerais (Condege) sobre o tema.
Entre os pontos abordados no ofício apresentado ao Colegiado, estão: a adoação de linguagem inclusiva, fomento à valorização do cuidado, amamentação e primeira infância, ampliação da licença paternidade no âmbito das Defensorias Públicas, adoção de políticas de enfrentamento ao assédio e a adoção de diretrizes de equidade de gênero e raça nos eventos promovidos pela Defensoria Pública. A Associação Nacional solicita ainda que tais propostas sejam debatidas pelo Colegiado para que as iniciativas dessa natureza sejam adotadas junto aos estados.
“Tendo em mente dificuldades ainda enfrentadas pelas mulheres da Defensoria Pública, durante a construção do programa de atuação da atual gestão da ANADEP, realizou-se um levantamento de pontos sensíveis que, uma vez debatidos junto ao CONDEGE, podem implicar em avanços institucionais relevantes na busca por uma maior equidade de gênero”, pontua a presidenta da ANADEP, Rivana Ricarte.
O documento foi construído pela bancada feminina da diretoria da ANADEP que é hoje é composta por 16 defensoras públicas.
Fonte: ANADEP