De 15 a de 17 de novembro, em Costão do Santo Agostinho (SC), será realizado o XIII Congresso Nacional de Defensores Públicos. O evento, realizado a cada dois anos, é uma inciativa da Associação Nacional dos Defensores Públicos (ANADEP) e da Associação de Defensores Públicos do Estado de Santa Catarina (ADEPES).
Com o tema central “Defensoria Pública: em defesa das pessoas em situação de vulnerabilidade”, essa edição do evento objetiva estimular reflexões nos profissionais que vão além da prática jurídica, propondo discussões relativas a temas como a questões de gênero, direitos humanos e até mesmo religião.
Durante o Congresso haverá também concursos de teses e de práticas; reuniões com as comissões temáticas e a realização da assembleia geral extraordinária da ANADEP. E para promover um evento dinâmico e útil para a prática e reflexão profissional, a comissão científica convidou também nomes de pesos para compor os painéis, como o professor em ciências criminais Gustavo Noronha de Ávila; o pesquisador e gerente do Projeto para Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana da Secretaria Nacional de Políticas Públicas para Povos e Comunidades Tradicionais, Leonel Antônio Monteiro Pinto; o juiz de Direito do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, Sami Storch; a representante da ONU Mulheres no Brasil, Nadine Gasman; e o egresso do Sistema Prisional, Samuel Lourenço.
Um dos destaques do evento será a palestra magna de abertura “Direitos Humanos: da Guerra da Síria ao Trabalho Escravo no Brasil”, que será ministrada por Klester Cavalcanti, considerado um dos maiores jornalistas do país. Cavalcanti é autor de cinco livros e três vezes vencedor do Prêmio Jabuti de Literatura, a mais prestigiada premiação literária do Brasil. Em 2012, foi para a Síria fazer uma reportagem especial sobre a guerra naquele país, onde acabou sendo preso, torturado e ameaçado de morte. Dessa experiência, surgiu o livro “Dias de Inferno na Síria”. Já em seu livro mais recente, “A Dama da Liberdade”, o jornalista aborda o gravíssimo problema do trabalho escravo contemporâneo no Brasil.
Fonte: ANADEP