A Defensoria Pública do Estado do Piauí deu início nesta segunda-feira, dia 29, na Penitenciária Irmão Guido, a segunda etapa da Força Tarefa Defensorial, desenvolvida em conjunto com a Secretaria de Estado da Justiça, para o atendimento individual aos detentos Assistidos pela Defensoria Pública que se encontram naquela Unidade Prisional. Nesse primeiro dia, oito Defensores Públicos estiveram envolvidos na atividade, com atendimento a 56 detentos.
“Em um primeiro momento pudemos fazer a avaliação processual para saber qual a situação processual de cada interno. Isso é sim atribuição da Defensoria, através das Coordenações de Execução Penal e Preso Provisório. Somos poucos Defensores, mas é importante dizer que estamos desempenhando esse trabalho com muito afinco e boa vontade. Quero agradecer à Secretaria de Justiça e a todos os colaboradores, que possibilitaram nossa vinda aqui. É uma satisfação quando a Defensoria pode cumprir sua missão institucional, o fim a que se destina. Quero ressaltar que esse é só o início de um atendimento que pretendemos estender às outras unidades prisionais da capital e também do interior do Estado”, afirmou a Defensora Geral, Hildeth Evangelista.
O Secretário de Justiça Daniel Oliveira agradeceu a presença e empenho da Defensoria. “Poucas coisas alegram tanto uma Unidade Penitenciária quanto a presença de um Defensor Público e da Defensoria. É isso e a visita dos familiares. Pois tornam a Unidade melhor e mais humanizada. Aqui já se podem ver algumas mudanças que vão no rumo certo. Agentes Penitenciários, Servidores, Coordenadores, Chefes da Guarda, aqui fazem um importante trabalho e são fundamentais para garantir a segurança e a realização desse atendimento por parte da Defensoria. Quero dizer aos Defensores que é uma honra tê-los aqui. Nos encontramos muito entusiasmados com esse projeto e essa parceria com a Defensoria Pública, na pessoa da Defensora Pública Geral e do Subdefensor Público Geral. Temos a ambição conjunta que é tornar as Unidades Penais locais melhores de se viver e conviver. Isso é fundamental para os servidores, os detentos e seus familiares, e se torna possível com o atendimento da Defensoria Pública, esse atendimento individual, de modo que o custodiado sabe que o Estado também está tendo essa preocupação, que vai além da segurança”, disse.
Fonte: Defensoria – PI