29 de janeiro – Dia Nacional da Visibilidade Trans

No Dia 29 de janeiro é celebrado o Dia da Visibilidade Trans – marco da luta pela cidadania e respeito às travestis, homens e mulheres trans. A data foi criada em 2004 e tem como objetivo ressaltar a importância do respeito a esse grupo na sociedade brasileira.

Conforme a Comissão Especial de Diversidade Sexual da ANADEP, o Dia da Visibilidade Trans é importante para chamar atenção de uma população que tem grande dificuldade no acesso à educação, trabalho e saúde, além de ser vítima de violência e preconceito diariamente.

Segundo dados da União Nacional LGBT o tempo médio de vida de uma pessoa trans no Brasil é de apenas 35 anos, enquanto a expectativa de vida da população em geral é de 75,5 anos, de acordo com informações divulgadas em dezembro de 2016 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Só no Brasil ao menos 868 travestis e transexuais foram assassinados nos últimos oitos anos, segundo dados da ONG Transgender Europe (TGEu).

Para falar um pouco dessa realidade, a equipe de comunicação da ANADEP conversou com o jovem Bernardo Mota, 19 anos. Com ajuda da Defensoria Pública do Distrito Federal, ele conseguiu o direito de utilizar o seu nome social, ou seja, conseguiu inserir em seu documento oficial o nome/gênero pelo qual se reconhece na sociedade. Conforme o jovem, a DP-DF tem um entendimento avançado sobre a questão. “A Defensoria Pública ajudou a conquistar meu direito ao nome! Eu não teria condições de pagar um advogado particular, como a maioria das pessoas trans. Seria difícil achar um profissional que entendesse do processo de mudança de nome, no caso dos transexuais. A Defensoria de Brasília tem um entendimento avançado sobre essa questão. Agora que consegui arrumar meus documentos, consigo evitar constrangimentos”, explica Bernardo Mota.

Para ajudar jovens que estão passando pelo mesmo processo, ele compartilha em sua rede social dicas, fotos e textos para explicar para outras pessoas como dar entrada no processo de alteração de nome.

O jovem conta que o processo de transformação não foi fácil. Ele precisou de ajuda psicológica e também participa de grupos de pessoas trans. Bernardo toma hormônios há cerca de um ano e, graças a um financiamento coletivo na internet, conseguiu realizar a cirurgia de retirada das mamas, livrando-se das desconfortáveis e insalubres faixas que usava para pressionar e esconder os seios.

Direitos humanos

Em vários estados do país, a Defensoria Pública presta orientação e atendimento especializado a gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais. Os defensores podem ingressar com ações na área de família e registros públicos, a exemplo do reconhecimento de união estável e retificação de registro civil. Além disso, atuam em casos de adoção homoafetiva, por meio da Defensoria Especializada da Infância e Juventude, e sobre encaminhamentos de denúncias de LGBTfobia.

Ainda no final do ano passado, a Comissão da Diversidade Sexual da ANADEP emitou nota técnica referente ao Projeto de Decreto Legislativo nº 395/2016, que visa sustar o Decreto nº 8.727, de 28 de abril de 2016, o qual dispõe sobre o uso do nome social e o reconhecimento da identidade de gênero de pessoas travestis e transexuais no âmbito da administração pública federal direta, autárquica e funcional.

O coordenador da Comissão de Diversidade da ANADEP, Douglas Amaral, explica que a atuação dos Defensores Públicos é essencial para efetivar o exercício da cidadania por parte das pessoas travestis e transexuais. “São homens e mulheres que precisam da Defensoria Pública para ter direitos básicos garantidos, como, por exemplo, o simples respeito ao uso do nome social. É de suma importância que todas as Defensorias Públicas estejam atentas a esta questão para que seja prestado um atendimento humanizado, com o ajuizamento das mais diversas ações, seja na área de saúde, seja para a retificação do nome e do gênero no registro de nascimento, entre outras. A Comissão de Diversidade Sexual e Identidade de Gênero da ANADEP está sempre à disposição dos defensores e das defensoras que precisam de algum apoio quanto ao tema e seguirá trabalhando no ano de 2017 para a melhoria do atendimento prestado pela Defensoria Pública a essa parcela da população”.

*Com informações Correio Braziliense

ANADEP

Transição: discutidas estratégias de atuação para novos diretores da ANADEP em 2017

As vice-presidentes da ANADEP, Marta Zanchi e Thaísa Oliveira, ao lado dos representantes da diretoria eleita, reuniram-se ao longo da semana, em Brasília, para discutir a pauta de transição da Associação Nacional. O grupo debateu várias pautas de interesse da categoria, com especial foco no trabalho legislativo, que será realizado ao longo de 2017. Participaram das reuniões: o presidente eleito, Antonio Maffezoli, e os vice-presidentes: João Gavazza e Pedro Coelho.

Os diretores reuniram-se também com representantes de diversas entidades para discutir pautas estratégicas da gestão e o papel do defensor público para o acesso à Justiça. Entre os encontros institucionais estão: com o secretário nacional de Justiça e Cidadania (SNJ/MJ), Gustavo Marrone Sampaio e o diretor do Departamento de Políticas da Justiça, Cláudio Dias; com a secretaria Especial de Direitos Humanos (SDH), Flávia Piovesan; o assessor político da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), padre Paulo Renato Campos; os representantes da ANAPE Marcello Terto e Helder Barros; e o presidente da Ajufe, Roberto Veloso.

Na ocasião, os dirigentes entregaram o convite da posse, que será realizada no dia 15 de fevereiro, a partir das 19h, no Centro de Eventos e Convenções Brasil 21, em Brasília.

Fonte: ANADEP

 

Inscrições abertas para o concurso de Casos de Litigância Estratégica em Direitos Humanos

O Fórum Justiça e a Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro lançam o edital para seleção de casos relevantes de litigância estratégica em direitos humanos, voltado a defensoras e defensores públicos de todo o país, organizações da sociedade civil, movimentos sociais e setores acadêmicos. As inscrições vão até o dia 8 de março. O concurso destina-se a selecionar casos para serem apresentados no Seminário Nacional “LITIGÂNCIA ESTRATÉGICA EM DIREITOS HUMANOS: USOS, SENTIDOS E PRÁTICAS NA DEFENSORIA PÚBLICA”, que será realizado na DPRJ de 29/3 e 1/4.

A iniciativa tem apoio da Fundação Ford, da Associação Nacional de Defensores Públicos (ANADEP), do Colégio de Ouvidorias de Defensorias Públicas do Brasil, da Comissão Especializada em Escolas Superiores e Centros de Estudos das Defensorias Públicas do Colégio Nacional dos Defensores Públicos Gerais (CONDEGE) e da Fundação Escola Superior da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro (FESUDEPERJ).

O seminário tem por objetivo contribuir para a produção de conhecimento, aprendizagem institucional e troca de experiências acerca de casos e práticas de litigância estratégica em direitos humanos da Defensoria Pública, debatendo seus limites e possibilidades e facilitando uma maior articulação profissional e um aprofundamento do diálogo com movimentos e organizações sociais investidas neste campo. Os casos inscritos devem refletir experiências de litigância estratégica em direitos humanos, articulando questões emblemáticas, conflitos coletivos/estruturais e/ou experiências de democratização do sistema de justiça.

A avaliação dos casos considerará a preponderância dos seguintes critérios: a) transversalidade da atuação; b) dimensão social do(s) conflito(s); c) inovação e criatividade na resolução da controvérsia; d) articulação entre as partes envolvidas, organizações da sociedade civil/movimentos sociais, setores acadêmicos e Defensorias Públicas.

Os interessados em participar poderão inscrever seus casos até o dia 08 de março, sendo possível o envio de documentos complementares, tais como fotos e vídeos.

Clique aqui e confira o edital na íntegra.

Clique aqui para se inscrever e para outras informações.

 

Fonte: ANADEP

Defensoria torna pública relação de inscritos para o cargo de Defensor Público Geral

A Comissão Eleitoral responsável pelo processo de formação da Lista Tríplice para escolha do Defensor Público Geral da Defensoria Pública do Estado do Piauí, torna pública a relação dos Defensores inscritos para concorrer ao Cargo de Defensor Público Geral para o biênio 2017/2019. As inscrições encerraram na última sexta-feira, dia 20 deste mês de janeiro.

Estão inscritos os seguintes Defensores  Públicos:

Dr. Ulisses Brasil Lustosa – Processo Administrativo  Nº 00078/2017
Dr. Reginaldo Correia Moreira – Processo Administrativo Nº 00115/2017
Dra. Francisca Hildeth Leal Evangelista Nunes – Processo Administrativo Nº 00151/2017

A relação foi encaminhada ao Diário Oficial do Estado, conforme o previsto no Edital GDPG Nº 01/2016, que trata do processo de eleição da Lista Tríplice para o cargo de Defensor Público Geral, devendo ser publicada na edição desta terça-feira, dia 24 de janeiro.

Segundo o Edital, eventuais impugnações à respectiva lista de candidatos poderão ser interpostas até a próxima sexta-feira, dia 27, sendo endereçadas à Comissão Eleitoral responsável pelo processo, que terá um prazo para decidir sobre as impugnações até o dia 01 de fevereiro, publicando a relação final dos concorrentes no Diário Oficial do Estado até o dia  03 de fevereiro.

A eleição da Lista Tríplice será realizada dia 20 de fevereiro, das 8h às 15h, no Núcleo Central da Defensoria Pública, localizado na rua Nogueira Tapety, 138, bairro dos Noivos, sendo dirigida e fiscalizada pela Comissão Eleitoral indicada pelo Conselho Superior da Defensoria e que tem como Presidente o Defensor Público Dr. Roberto Gonçalves de Freitas Filho. Também integram a Comissão Eleitoral para a escolha da Lista Tríplice os Defensores Públicos Dr. Crisanto Alves Pimentel, Dra. Eliza da Cruz Ramos Arcoverde, Dr. Luís Alvino Marques Pereira e Dra. Paula Batista da Silva.

Para ficar cientes de todas as informações referentes ao processo eleitoral para escolha do Defensor Público Geral, os interessados devem acessar o Edital Nº 01/2016, que encontra-se disponibilizado abaixo:

 

Edital Nº 01/2016

 

Fonte: DPE-PI

Defensoria participa de reunião no TJ/PI sobre ações relacionadas ao sistema prisional

A Defensora Pública Geral do Estado do Piauí, Francisca Hildeth Leal Evangelista Nunes, o Subdefensor Público Geral, Erisvaldo Marques dos Reis e o Diretor Criminal da DPE-PI, Sílvio César Queiroz Costa, participaram nesta quinta-feira (19), no Tribunal de Justiça do Estado do Piauí, de reunião com os demais órgãos e instituições que trabalham com o sistema prisional do Estado. O encontro foi solicitado pelo Presidente em Exercício do TJ/PI, Desembargador José James Gomes Pereira.

A reunião teve como finalidade discutir ações efetivas no sentido de minimizar os problemas do sistema carcerário, atendendo a uma solicitação direta da Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ministra Carmén Lúcia, na oportunidade foi proposto um esforço concentrado no sentido de dar andamento aos processos, especialmente os relacionados aos presos provisórios, que no Piauí correspondem a 60% , tendo o Estado número em torno de 4.200 encarcerados. Na oportunidade foi tratada de forma específica sobre a implantação das audiências de custódia no município de Parnaíba.

Durante o encontro representantes dos órgãos e instituições se posicionaram sobre a questão dos presídios expondo suas ações para tentar minimizar a situação da superlotação relacionada ao preso provisório, assim como para garantir a realização das audiências de custódia, que têm sido um importante passo na redução do número de encarcerados.

A Defensora Pública Geral, Hildeth Evangelista, se posicionou mostrando as ações da DPE-PI especialmente no tocante ao atendimento ao preso provisório e à tomada de medidas que identificam a real situação das pessoas privadas de liberdade para que, a partir dai possam ser encaminhadas as ações necessárias não para promover a soltura, mas para garantir o prosseguimento legal dos processos, assegurando a garantia dos direitos . “A Defensoria vem desenvolvendo ações, muitas das quais em parceria com a Secretaria de Justiça, buscando otimizar o atendimento dentro dos presídios e em toda a área criminal. Uma delas é a Força Tarefa Defensorial que desenvolvemos com êxito no ano passado nas Penitenciárias Irmão Guido, Feminina e também na Casa da Custódia, nas quais cerca de 10 Defensores Públicos deram encaminhamentos a 70 processos cada um. É de conhecimento público que a Defensoria ainda possui um número muito pequeno de Defensores, hoje só conseguimos chegar a 26 Comarcas no interior do Estado. Nosso problema é orçamentário, mas mesmo assim temos avançado, procurando reforçar nosso atendimento na área criminal especialmente em relação ao preso provisório e a execução penal, contudo precisamos para isso estar devidamente inteirados da situação em cada Comarca, ter conhecimento prévio para que possamos direcionar nossos esforços buscando atender a essa enorme demanda que temos dentro do sistema prisional. A Defensoria está disposta a colaborar”, afirmou.

O Desembargador José James fez uma avaliação das tratativas firmadas com os integrantes da reunião que contou, além da Defensoria Pública, com a presença de representantes do Ministério Público, Secretaria de Segurança, Secretaria de Justiça, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PI), Polícia Militar, Polícia Civil, Associação dos Magistrados, Oficiais de Justiça e Servidores do TJ-PI.

“Foi um encontro produtivo com todos os atores no sentido de minimizar a situação carcerária, que é grave e alcança todo o país. Neste sentido o TJ-PI estará amanhã em Parnaíba para viabilizar a instalação do projeto Audiência de Custódia, que atua na redução do ingresso de presos provisórios no sistema penitenciário. Outra ação com o mesmo foco é a designação de mais juízes para atuar nas Varas Criminais com um esforço concentrado nos próximos 90 dias para o julgamento de presos provisórios. E é exatamente essa indefinição na vida do preso provisório, que não sabe se será condenado ou absolvido, que gera uma maior tensão dentro dos presídios. O principal é que se defina a situação do preso”, pontuou o Desembargador.

Fonte: DPE-PI

Nota Pública: Resposta da ANADEP à coluna do Cláudio Humberto, no Diário do Poder

A Associação Nacional dos Defensores Públicos (ANADEP) encaminhou nesta terça-feira (17) pedido de resposta ao colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder. O comunicado da Associação Nacional tem por objetivo esclarecer aos leitores e, principalmente, demonstrar que o texto publicado está equivocado em suas colocações.

Confira a íntegra do texto:

A Associação Nacional dos Defensores Públicos (ANADEP) vem, por meio deste comunicado, responder à coluna do Cláudio Humberto, no Diário do Poder. Sob o título “Com pena: Leva para casa”, o texto introduz uma afirmação equivocada de um relevante serviço prestado pela Defensoria Pública brasileira na área da execução penal.

A Defensoria Pública é uma instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 80, de 2014).

É importante frisar que, conforme a Constituição Federal, é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral. Além disso, os Defensores Públicos, por meio da Lei 7.210/84 (Execução Penal), atuam para que não haja redução de direitos e/ou garantias individuais fundamentais desse grupo. Mesmo com número reduzido de profissionais, a Defensoria Pública tem ao longo dos anos exercido papel fundamental para assegurar que a Lei seja cumprida, contribuindo para que os apenados sejam incluídos na sociedade.

Dados do Departamento Penitenciário Brasileiro (DEPEN/MJ) mostram que o Brasil tem mais de 600 mil pessoas presas e um déficit de 210 mil vagas no sistema penitenciário. Já no início deste ano as rebeliões – que se espalham em prisões de todo o país – revelam o caos do nosso sistema e um problema conhecido dos Defensores Públicos que atuam na execução penal: a superlotação e as más condições dos presídios.

A progressão de pena dos presos segue todos os critérios da Lei e não se constituirá em fator de instabilidade social.

Assim sendo, a ANADEP solicita a publicação do direito de resposta para uma justa reparação das informações e para defender a reputação profissional e funcional dos mais de seis mil defensores públicos estaduais.

Joaquim Neto

Presidente da ANADEP

 

Conselho realiza primeira Sessão Ordinária de 2017 e aprova prestação de contas do Fundo de Modernização

O Conselho Superior da Defensoria Pública realizou na sexta-feira, dia 13 de janeiro, sua primeira Sessão Ordinária do ano de 2017. Sob o número 79, a Sessão aconteceu na sede do Conselho, na avenida Nossa Senhora de Fátima, 1342, bairro de Fátima, sendo conduzida pela Presidente do Colegiado e Defensora Pública Geral, Francisca Hildeth Leal Evangelista Nunes.

Abrindo a Sessão a Presidente informou aos demais Conselheiros sobre reunião com o Governador Wellington Dias, durante a qual o Chefe do Poder Executivo se posicionou sobre a nomeação de novos Defensores. “O Governador assegurou o compromisso firmado conosco em relação à suplementação que se destinará ao pagamento dos subsídios dos novos Defensores nomeados atendendo a decisão judicial e temos previsão que até o mês de fevereiro já poderemos contar com novos Defensores em nossos quadros, sendo que dos 7 nomeados três desistiram formalmente”, disse.

A Presidente destacou ainda a instalação da Defensoria em salas devidamente equipadas dentro da Central de Flagrantes e Casa de Custódia, o que facilitará o trabalho dos Defensores Públicos nesses locais. Dentro dos informes, Hildeth Evangelista comunicou aos demais membros do Colegiado sua decisão de candidatar-se à reeleição para Defensora Pública Geral, devendo para isso licenciar-se do cargo no próximo dia 20 de janeiro, conforme previsto na Resolução CSDPE Nº 036/2012. . “Tomei essa decisão com a determinação de concretizar alguns objetivos e também pela consolidação da autonomia da Defensoria Pública prevista no Plano Estratégico. Foram dois anos de muito aprendizado e queremos dar seguimento ao trabalho iniciado. Me afasto no dia 20 e assume o nosso Subdefensor Público Geral, Erisvaldo Marques, que tenho a convicção continuará a conduzir a nossa Instituição”, afirmou Hildeth Evangelista.

Durante a Sessão se manifestaram, entre outros, o Presidente da APIDEP, João Batista Viana do Lago Neto, que tratou sobre a condução dos Plantões Defensoriais e o Conselheiro Alessandro Andrade Spíndola, que aproveitou o momento para apresentar um relatório das atividades do Conselho Superior nesta gestão. “Resolvemos apresentar esse relatório para que possamos tornar público, de uma forma organizada, tudo que foi feito por este Conselho durante essa gestão. Dessa forma podemos observar entre outras ações, que foram analisados 50 Expedientes, criadas 23 Resoluções e realizadas 35 Sessões entre Ordinárias, Extraordinárias e Solenes”, informou Alessandro Spíndola, destacando que o referido relatório será disponibilizado na Ata da Sessão realizada nesta sexta-feira, tendo sido ao final da apresentação parabenizado pela Presidente pela atuação eficiente.

Em seguida foram distribuídos os Expedientes na ordem regimental, ficando o Processo Administrativo Nº 002515/2016, tendo como requerente a APIDEP e versando sobre a concessão de licença-paternidade no âmbito da Defensoria Pública, para a relatoria do Conselheiro Marcos Martins de Oliveira. O segundo Expediente, Processo Administrativo Nº 04093/2016 tendo como requerente a Diretoria Itinerante, sobre a alteração da Resolução do CSDPE Nº 014/2013 que estabelece as atribuições da Defensoria Pública Itinerante, ficou para a relatoria do Conselheiro Alessandro Andrade Spíndola.

A Presidente do Colegiado propôs a deliberação de dois pontos extra pauta, o que foi acordado pelos demais Conselheiros, passando-se a discussão do Processo Administrativo Nº 00049/2017 de alteração da Resolução CSDPE Nº 29/2009, que dispõe sobre a regulamentação do estágio forense da DPE-PI, mais especificamente em relação ao artigo 16, relativo ao valor da remuneração, sendo sugerido que seja de R$ 800,00, o que é compatível com o Orçamento da Instituição. O segundo ponto extra pauta Processo Administrativo Nº 00050/2017, tratou sobre alteração no Anexo da resolução CSDPE Nº 070/16, sobre a concessão de diárias no âmbito da Defensoria Pública, ambas aprovadas por unanimidade pelo Colegiado.

O primeiro ponto da pauta foi relativo a apreciação da prestação anual de contas do Fundo de Modernização e Aparelhamento da Defensoria Pública do Estado do Piauí – FMADPEP, submetido ao Colegiado após acolhimento integral de pedido formulado pela Defensora Pública Geral. A apresentação contou com a explanação feita pela Coordenadora de Orçamento e Finanças, Isabel Rodrigues da Silva que atualmente substitui no cargo Ana Márcia da Costa Santos, afastada para licença maternidade. A prestação de contas foi aprovada por unanimidade pelo Colegiado.

O segundo ponto da pauta tratou sobre manifestação do Conselho pela confirmação ou não na carreira de Defensores Públicos de 1ª Categoria , submetidos a estágio probatório para aquisição da estabilidade funcional, após a Avaliação e desempenho, conforme art. 11 da Resolução do Conselho Superior de nº 007/2007 e o artigo 17, Xl da Lei Complementar Nº 59/2005. Após a apreciação de cada processo o Colegiado se manifestou, por unanimidade, favorável a confirmação na carreira dos Defensores Públicos concludentes do estágio probatório. Sendo confirmados os Defensores Públicos Leandro Damasceno Ribeiro, Marcell Jofilly de Sousa, Daisy dos Santos Marques, Luíz Alvino Marques Pereira, Natália e Silva de Almendra Freitas e Priscila Poegere Rodrigues da Silva.

Participaram da sessão desta sexta-feira além da Presidente do Conselho e Defensora Pública Geral, Francisca Hildeth Leal Evangelista Nunes os Conselheiros Erisvaldo Marques dos Reis, Subdefensor Público Geral; José Weligton de Andrade, Corregedor Geral da DPE-PI; Alessandro Andrade Spíndola; Eric Leonardo Pires de Melo; Dárcio Rufino de Holanda; Ludmila Maria Reis Paes Landim Moreira Rêgo e Rogério Newton de Carvalho Sousa. Presentes também o Ouvidor Geral da DPE-PI, Nayro Victor Lemos Resende e o Presidente da Associação Piauiense de Defensores Públicos, João Batista Viana do Lago Neto. Ausência justificada do Conselheiro Dr. Marcos Martins de Oliveira.

Fonte: DPE-PI

Subdefensor Público Geral participa de reunião do Gabinete de Gestão Integrada do Piauí

O Subedefensor Público Geral do Estado do Piauí, Erisvaldo Marques dos Reis participou na última quinta-feira (12) da reunião do Gabinete de Gestão Integrada do Piauí (GGI-PI), que envolveu dezenas de instituições estatais e civis. A elaboração do Plano Estadual de Segurança Pública é balizada na perspectiva de que a visão policial não é suficiente para traçar um plano de segurança.

A iniciativa conta com apoio de instituições acadêmicas como a Universidade Federal do Piauí, o Instituto Federal (IFPI) e a Universidade do Estado e deve estreitar as políticas públicas de segurança com as políticas gerais de planejamento, através da Secretaria de Planejamento (Seplan), em consonância com o Fórum de Brasileiro de Segurança Pública e com parâmetros internacionais como o protocolo de Bogotá.

Durante a reunião, que foi conduzida pelo Coordenador do GGI, Secretário de Segurança Pública Fábio Abreu e pela Governadora em Exercício, Margarete Coêlho, foram apresentados pela Polícia Civil os gráficos e mapas que apontaram um diagnóstico da criminalidade na capital e no interior. Os dados indicam uma concentração de ocorrências criminais em regiões determinadas. Sobre crimes de homicídios em Teresina, por exemplo, 50% dos casos incidem em 14 bairros dos 123 bairros da capital. Em nível estadual, 19 dos 224 municípios abrigam 50% dos crimes de homicídio.

Apesar do crescimento geral no número de homicídios na capital e no interior, a Polícia detectou um dado positivo no aumento do número de municípios sem registro de homicídios. Em 2015, 109 municípios não registraram esse tipo de ocorrência. Em 2016, 123 municípios não registraram casos de assassinato. “Diante desses dados podemos verificar o que está acontecendo, como é que anda a criminalidade, quais são os crimes mais frequentes, onde eles ocorrem e como são executados. A partir daí colocar isso em debate com a sociedade e a partir para tirar as propostas, as políticas públicas que serão realizadas. Queremos possibilitar que a sociedade acompanhe essas política pública nos 12 territórios de desenvolvimento e particularizar que tipo de evento acontece em cada um deles, que estrutura temos e o que precisamos”, reforçou a Governadora em Exercício, Margarete Coêlho, sobre a atividade.

Para o Subdefensor Público Geral, Erisvaldo Marques, o Gabinete de Gestão Integrada do Piauí (GGI) representa um avanço na política de segurança pública estadual. “O Gabinete de Gestão Integrada visa um estudo mais aprofundado da criminalidade no estado do Piauí e a partir desse será possível implementar políticas públicas relacionadas à segurança e demais setores correlatos nos 12 territórios de desenvolvimento do Estado, observando-se as peculiaridades de cada área. A Defensoria Pública atende a parte da população mais vulnerável da sociedade piauiense e é a que é mais atingida pela violência devido a falta de ações integradas entre órgãos, instituições e a sociedade civil. Assim, o plano proposto pode gerar uma série de políticas públicas em prol de uma vida com mais dignidade a todos os cidadãos, haja vista que deverá ter como foco a prevenção da criminalidade e desenvolvimento de políticas públicas voltadas para resolver os problemas que podem levar pessoas a cometerem crimes”, disse.

A Secretaria de Segurança Pública garante que a ideia é ouvir cada vez mais as comunidades. “Essas reuniões serão cada vez mais periódicas. Queremos, primeiro, para traçar as metas e depois uma avaliação do que realmente conseguimos avançar nesse sentido. Vamos realizar plenárias no interior e em Teresina para elaborarmos um plano que atenda as necessidades da população”, afirmou o Secretário Fábio Abreu. Também participaram da primeira reunião do GGI-PI representantes da Polícia Civil, Sejus, Tribunal de Justiça, Polícia Rodoviária Federal, Forças Armadas, Uespi, Ufpi, IFPI, APPM, Fundação Cepro, Seplan, OAB, Ministério Público e Conselhos Comunitários de Segurança Pública.

Fonte: DPE-PI

Defensora Pública Estadual receberá título de Cidadã Piauiense

A Defensora Pública Alynne Patrício de Almeida Santos, Titular da 8ª Defensoria Pública de Família e Diretora da Escola Superior da Defensoria Pública (ESDEPI), vai receber o Titulo de Cidadã Piauiense numa propositura do deputado Georgiano Neto. O título será entregue durante sessão Solene a ser realizada no dia 14 do próximo mês de fevereiro, às 10h, no Plenário da Assembleia Legislativa do Estado do Piauí.

A Defensora é natural de Fortaleza (CE) e já reside no Piauí há 12 anos e meio atuando como Defensora Pública em várias áreas e também no magistério onde tem se sobressaído como uma das mais renomadas na área do Direito e preparatórios para concursos.

Sobre o Título que irá receber, Alynne Patrício diz estar emocionada por já se considerar uma piauiense de coração. “Meus sinceros agradecimentos ao Deputado Georgiano Neto pela propositura de meu nome para receber tão honroso título e a todos os deputados pela aprovação. Sinto-me honrada e extremamente emocionada com esta homenagem. O diferencial do Piauí é o piauiense sempre tão acolhedor e solícito. Casei com um piauiense Diego Santos, nosso filho Leonardo é piauiense, então realmente me sinto cidadã daqui. Meu coração pulsa de alegria. ´Piauí, terra querida, filha do sol do equador…´. Minha eterna gratidão ao Piauí”, afirma a Defensora.

Sobre a homenagem

A Associação Piauiense dos Defensores Públicos (APIDEP) parabeniza a colega Defensora, Alynne Patrício, pela homenagem mais que justa tendo em vista sua atuação e destaque com os trabalhos no âmbito da Defensoria Pública do Estado do Piauí.

 

Fonte: DPE-PI

Brasil precisa de R$ 10 bilhões para acabar com défict prisional, diz CNJ

Para acabar com o déficit atual de 250 mil vagas no sistema penitenciário nacional, seria necessário um investimento de pelo menos R$ 10 bilhões. Os números, obtidos pelo Estado, foram apresentados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em documento enviado em outubro à presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, antes de sua primeira blitz em presídios, no Rio Grande do Norte. As informações são de Rafael Moraes Moura, Breno Pires e Vera Rosa no Estadão.

No relatório, o CNJ estimou que cada nova vaga no sistema prisional custaria de R$ 40 mil a R$ 50 mil aos cofres públicos. No documento, o Conselho alerta Cármen de que havia, na época, 132 unidades sendo construídas com recursos federais, mas “o tempo médio para construção não tem sido menor do que seis anos para a entrega das obras”.

Entre os principais problemas do sistema prisional apontados pelo CNJ à ministra estão superlotação, déficit de gestão (número de agentes penitenciários insuficiente), a ausência de políticas de reintegração social (apenas 13% dos presos estudam e só 20% trabalham) e a mortalidade dentro dos presídios, com surtos de tuberculose, sarna, HIV, sífilis e hepatite entre os detentos.

Antes mesmo dos massacres em Manaus e Boa Vista, com 97 mortes, a questão penitenciária já era prioridade de Cármen. A ministra fez blitze no Rio Grande do Norte, no Distrito Federal e no Rio Grande do Sul. No sábado, o presidente Michel Temer foi até a residência da ministra para discutir o assunto.

Na ocasião, Cármen informou que somente a realização de um censo do sistema carcerário nacional deverá custar ao governo federal até R$ 18 milhões. O levantamento com informações detalhadas de cada presidiário no Brasil é uma das propostas da presidente do Judiciário para superar a crise prisional. Ela já teve reuniões a respeito com o presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Paulo Rabello de Castro, e com representantes do Exército.

Um dos pontos que ainda não estão definidos no projeto da ministra Cármen Lúcia é como será feita a coleta de informações. Apesar da possibilidade de o IBGE fazer a coleta dos dados, há alguns casos em que pode ser necessária a ajuda da Pastoral Carcerária.

Como o Estado já antecipou, o censo teria dois eixos. O primeiro é fazer o cruzamento dos dados dos poderes públicos – somando o levantamento de informações penitenciárias feito pelo Ministério da Justiça (Infopen) e o banco de dados do próprio CNJ, o Geopresídios. Em seguida, a ideia é criar um cadastro nacional de detentos, individualizado, com a situação processual e as informações sobre há quanto tempo está detido, há quanto tempo aguarda julgamento e se já estaria preso além do tempo que deveria. Um dos benefícios seria ajudar a diminuir a superlotação.

Domiciliar

No domingo, a Defensoria Pública da União (DPU) ajuizou uma reclamação no STF para que as autoridades locais respeitem os direitos dos detentos e adotem uma série de medidas para desafogar as prisões. Entre os pedidos da DPU está o de que seja garantido imediatamente o direito de progressão de pena dos detentos, com a aplicação do regime domiciliar, caso não haja vagas em estabelecimentos apropriados.

Segundo a DPU, as reportagens sobre o massacre em Manaus “esclarecem factualmente a situação” e os macabros detalhes são “notórios”. A Defensoria quer que não haja alojamento conjunto de presos de regime semiaberto e aberto com os do regime fechado. Além disso, por causa do déficit de vagas, solicitou que sejam recolhidos ao regime fechado apenas detentos e detentas equivalentes à estrita capacidade de cada presídio.

Fonte: ANADEP