Está no ar: Vídeo da Campanha “Garantir o seu direito é nosso maior feito”

Está na Constituição: A Defensoria Pública existe para garantir os direitos do cidadão brasileiro. A Defensoria é responsável pela orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados.

Pensando nisso, a ANADEP, em parceria com as Associações Estaduais, lançou a campanha:Garantir seu direito é nosso maior feito. Vamos destacar a representatividade da Defensoria Pública para a sociedade e a atuação do defensor público nas principais demandas que afligem a população.

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Entenda. Divulgue. Valorize!

Vídeo

Fonte: ANADEP

Força Tarefa Defensorial é tema de entrevista em rádio

O presidente da Associação Piauiense dos Defensores Públicos (APIDEP), o Defensor Público João Batista Viana do Lago Neto, Titular da 6ª Defensoria Pública Criminal concedeu entrevista nesta quarta-feira (30), no programa Atualizando a Notícia da Rádio Jockey FM 88.1, sobre o Projeto Força Tarefa Defensorial, do qual é o autor e que está sendo desenvolvido atualmente junto aos detentos da Casa de Custódia José Ribamar Leite.

“O importante ao falar do projeto em si é dizer que ele se assenta em algumas premissas. A primeira é o problema da superpopulação carcerária. A do Brasil vem crescendo vertiginosamente. Hoje já somos a terceira maior população carcerária do mundo, sendo superados apenas pelos Estados Unidos e a China, com o detalhe que esses dois países vêm obtendo um decréscimo enquanto o Brasil, ao contrário, tem aumentado bastante o número de presos, sejam provisórios ou sentenciados.  Outro aspecto é o que chamamos de taxa de ocupação média, índice que calcula a quantidade  de presos por vaga. No Brasil essa taxa é de 200%, o que significa que em um espaço para 10 presos, em média temos 20,  enquanto Estados Unidos e Rússia, por exemplo, estão dentro do patamar de 100%, um para uma vaga ou até menos do que isso. Então esses dados no Brasil são alarmantes e requerem bastante atenção da Defensoria  Pública, que é a Instituição encarregada de prestar a assistência jurídica integral e gratuita àqueles que, estando privados de liberdade, não têm condições de custear as despesas do processo e honorários de advogados”, explica.

Ainda falando sobre a superlotação do Sistema Carcerário o Defensor destacou as causas e consequências dessa realidade no Piauí. “Aqui tanto a Casa de Custódia como a Penitenciária Irmão Guido têm superlotação, mas na Custódia é bem mais acentuada. Temos hoje mais de 900 presos num espaço para menos de 400. Com o agravante de serem presos provisórios. Costumo dizer que a população carcerária dos presos não sentenciados, os provisórios, passa por uma carga  de tensão muito maior que a dos sentenciados, exatamente por causa da indefinição. Esse é um aspecto que traz um dado  negativo para o Piauí, que é uma das unidades da Federação com maior índice de presos provisórios do Brasil. Em torno de 66% da população carcerária do Piauí é formada por presos provisórios e isso se dá  por uma junção de fatores, que passa pela demora na tramitação dos processos. O Piauí tem sido muito lento no julgamento dos processos penais, o que acarreta invariavelmente nessa crescente da população de presos provisórios. Chamamos atenção para  uma certa cultura de carcerização no Piauí, que decorre da própria mentalidade do julgador. Não se usam a contento as chamadas medidas  cautelares substitutivas da prisão, que estão no artigo 319 do Código de Processo Penal e foram frutos de uma reforma legislativa que visava combater esse altíssimo índice de presos provisórios que o Brasil ostenta. Existem iniciativas muito salutares, como a audiência de custódia implementada ano passado, mas nem assim conseguimos reduzir a população carcerária, principalmente de presos provisórios. Esse é um problema crônico que enfrentamos no Piauí e não estamos conseguindo dar solução para ele”, afirmou.

O Defensor João Batista Viana reforçou que a reduzida quantidade de profissionais tanto na magistratura, como no Ministério Público e na Defensoria Pública é um dos fatores para o problema da demora no julgamento dos processos. “A questão da mora processual é um dado matemático. Se tem uma determinada vara criminal com mil processos sob responsabilidade de um Juiz, é lógico que ele vai conseguir dar vazão a esses processos numa espaço mais razoável do que aquele Juiz que tem 4 mil processos, por exemplo. Temos situações assim tanto em Teresina como no interior do Estado. Além da falta  também de estrutura. No Piauí, salvo engano,  o Tribunal de Justiça tem menos da metade dos  seus cargos providos por concurso público, são menos analistas, menos técnicos, menos servidores, enfim todo um staff que poderia ajudar o Juiz  na condução dos processos e fomentar a produção de resultados nesse sentido, combatendo o excesso de presos provisórios no Piauí”, diz.

Ele ainda discorreu sobre como se dará a Força Tarefa na Casa de Custódia.  “Podemos desmembrar o trabalho em fases. Nesse primeiro momento os treze Defensores Públicos, todos da área criminal, destacados para a missão vão fazer a análise da situação de cada preso, o que dará em torno de 70 detentos para cada um. Como disse vamos analisar a situação de todos e claro só não tomaremos providência daqueles que já possuem advogado constituído. Faremos a triagem para ver se já é possível tomar alguma medida processual. Dentro dessa atividade acabamos tomando uma série de medidas controles da qualidade da prisão, por assim dizer. Nosso Código de Processo Penal não recomenda, por exemplo, a prisão para crimes de médio potencial ofensivo, como o furto simples, sem qualificadora, cuja pena vai de 1 a 4 anos. Nesses casos o CPP recomenda que não se imponha uma prisão, mas sim uma medida alternativa como comparecimento periódico  em juízo, recolhimento noturno em casa. São 9 medidas alternativas para isso, e nos ainda  encontramos casos assim, então nos vamos filtrar e requerer as medidas necessárias. Sabemos que vamos encontrar também excesso de prazos, pessoas presas há dois três anos sem uma sentença”, explica.

A Força Tarefa é uma ação da Defensoria Pública. “É a Defensoria indo pra dentro do Sistema,  analisando a situação de cada um, identificando os casos de abuso para, a partir daí, fazer a provocação do  Judiciário. A Defensoria vai como porta-voz. Na verdade é muito interessante quando temos um situação que envolva todos  os órgãos do Sistema de Justiça, porque a efetividade obviamente é muito maior, mas não podemos compelir os demais a aderirem. Quanto a segurança dos Defensores que estarão na Custódia quando do atendimento presencial  assinamos um termo de cooperação com a Secretaria de Justiça, no qual ela se compromete  a dar toda a logística para o atendimento. Mas é importante dizer que esse trabalho de atendimento nos presídios já é feito regularmente pela Defensoria, então não estaremos lá como iniciantes, ‘marinheiros de primeira viagem’. Também é necessário esclarecer que ao ir até a Custódia estamos atendendo uma reivindicação dos próprios presos durante as últimas rebeliões, não obstante esse atendimento já estivesse no nosso calendário de atividades, então dentro de todo esse contexto acreditamos que o atendimento se dará de forma tranquila”, afirmou.

O Defensor Público aproveitou para elencar alguns casos de excesso dentro do Sistema Prisional já detectados pela Defensoria Pública. “Já encontramos várias irregularidades. Um caso bem emblemático foi identificado pela Dra. Glícia Rodrigues Batista Martins, da Coordenação de Execução Penal, durante trabalho em 2014 na Penitenciária Irmão Guido onde encontrou pessoa com prisão temporária de 30 dias decretada em 2009. A Defensora prontamente requereu a revogação. Além desse já encontramos vários excessos de prazos, pessoas há mais de ano aguardando audiência que não é realizada, casos que a Lei não recomenda a prisão  ainda assim estão lá presos. Na Penitenciária Feminina encontramos uma pessoa condenada a um ano no aberto à qual  o Juiz paradoxalmente negou o direito de recorrer em liberdade. Nesse caso o STJ  corrigiu a ilegalidade e foi expedido alvará de soltura. Na Casa de Custódia, pela dimensão,  acreditamos que vamos encontrar muito mais casos assim”, ressalta.

“Falando em caráter mais científico realmente o que observamos é que dentro da ciência criminal há um movimento pendular que vai e volta entre  o garantismo e o punitivismo. Parece que nesse momento estamos caminhando no sentido do punitivismo, o que é muito arriscado, principalmente em um estado democrático de direito como o nosso, que se alicerçou sob garantias duramente conquistadas, a custa do derramamento de sangue de muitas pessoas. Acho muito perigoso que hoje se queira dar resposta ao problema da violência, por exemplo, a custa da flexibilização de garantias. Discordo plenamente que o problema da violência seja a impunidade. Nunca se prendeu tanto no Brasil como hoje. Parafraseando o Desembargador Amilton Bueno, que afirma que problemas complexos não tem soluções simples, afirmo que é um grande engodo querer dar resposta simples para um problema tão complexo como o da violência,  então acredite que o que é necessário é a implementação de mas políticas sociais, aumento do emprego, da renda, combate ao anafalbetismo. São políticas que se bem implantadas trarão resultados positivos”, afirma.

O Defensor finalizou sua participação reafirmando  que a segunda etapa Força Tarefa se dará com atendimento in loco  de forma efetiva e satisfatória. “. Lembramos que a realização da Força Tarefa não mudará a  rotina normal de atendimento dentro dos presídios e nas audiência. Será uma atividade extra para todos os Defensores envolvidos. Importante dizer ainda que a Defensoria preza pelo atendimento humanizado, olho no olho. Essa não pode ser uma atividade meramente formal”, pontuou.

Fonte: DPE/PI

Atual gestão da DPE/PI completou um ano à frente da Instituição

A Defensora Pública Geral do Estado do Piauí, Francisca Hildeth Leal Evangelista Nunes, completou no sábado, dia 26, um ano de gestão frente à DPE-PI. Ao longo desse tempo a Instituição deu um salto significativo rumo a sua modernização, sendo o principal deles a conquista da autonomia administrativa e financeira e iniciativa de proposta orçamentária, fato ocorrido em 26 de janeiro deste ano, quando o Governo do Estado do Piauí, cumprindo exigência do art. 168 da Constituição Federal, que prevê “que os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, compreendidos os créditos suplementares e especiais, destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública, ser-lhes-ão entregues até o dia 20 de cada mês, em duodécimos”,  efetuou o repasse do duodécimo da Instituição.

A atual gestão da Defensoria também tem se empenhado na elaboração do seu Planejamento Estratégico, a partir da realização de Audiências Defensoriais que vêm reunindo número significativo de Defensores Públicos, dispostos a conhecer profundamente a Instituição na qual trabalham e, a partir do conhecimento da sua realidade, estabelecer novas diretrizes para o futuro. Visando otimizar os serviços das Diretorias e Coordenações o setor administrativo da Instituição passou por uma reorganização que tem permitido maior agilidade na prestação de serviços junto aos assistidos.

Projetos vêm sendo desenvolvidos para que a Defensoria possa cumprir cada vez mais sua Missão Institucional de proporcionar aos vulneráveis o acesso à Justiça de forma integral e gratuita. Entre esses projetos pode ser destacada a Força Tarefa Defensorial,  que tem por objetivo garantir maior celeridade ao andamento processual, prestando atendimento diferenciado às pessoas privadas de liberdade, que se encontram no Sistema Penitenciário muitas vezes já tendo cumprido a pena que lhes foi determinada.

Várias parceiras foram firmadas através da Escola Superior da Defensoria Pública (ESDEPI) possibilitando a capacitação de Defensores Públicos, Colaboradores e Estagiários, como a  com o Complexo  de Ensino Renato Saraiva, maior rede de ensino à distância do país. Também através da Escola foi realizado o XV Teste Seletivo para Estagiários, que contou com a aprovação de mais de 350 candidatos.

Outro diferencial que marcou a atuação da atual gestão da Defensoria foi a instalação em abril de 2015 do Núcleo de Solução Consensual de Conflitos e Cidadania (NUSCC), que conta com profissionais capacitados para buscar solucionar os processos através da mediação, evitando sua judicialização. Desde que foi instalado, o NUSCC tem sido um diferencial no atendimento da Instituição.

Pensando em melhorar cada vez mais o aparelhamento da Defensoria na busca por proporcionar melhores condições de trabalho, assim como um melhor atendimento aos seus assistidos, a gestão também tem se empenhado em otimizar os recursos da Instituição transferindo para a Unidade João XXIII, espaço cedido pelo Governo do Estado à Defensoria, os órgãos de atuação que ocupam prédios locados. O valor economizado desses aluguéis passará a ser revertido em melhorias na Instituição.

A Defensoria também tem firmado parcerias com outros órgãos e instituições na busca por uma prestação de serviços cada vez mais eficaz para a população carente de todo o Piauí. As Defensorias Regionais têm recebido atenção especial no tocante à condução dos seus trabalhos. As Defensorias Regionais de Parnaíba, Barras e Floriano foram instaladas em novas sedes com melhores condições para atendimento da população. A Defensoria Itinerante também tem contribuído de forma significativa para otimizar o atendimento no interior do Estado.

Em relação à modernização e aparelhamento da Instituição a assessoria jurídica e institucional da atual gestão se empenhou na elaboração do Projeto de Modernização e Aparelhamento da Defensoria Pública – PMAE Defensorias, financiamento do BNDES voltado para projetos de investimentos para a melhoria da eficiência, qualidade e transparência das Defensorias Públicas dos Estados e do Distrito Federal, por meio de ações de modernização da gestão da instituição, informatização, desenvolvimento e aperfeiçoamento dos sistemas de informação, serviços e virtualização dos processos, integração de sistemas de acompanhamento de processos judiciais, reforma e melhoria de instalações operacionais e de atendimento ao público, capacitação e aperfeiçoamento de servidores, produção de estudos, diagnósticos e a execução de políticas públicas voltadas para a democratização do acesso à justiça. O projeto de Lei que autoriza o Governo do Estado a contrair o empréstimo junto ao BNDES foi aprovado na última sessão ordinária da Assembleia Legislativa do Estado do Piauí, ocorrida no dia 22 deste mês de março.

Na área de Comunicação a Defensoria também teve incrementos. Um novo site está sendo desenvolvido visando disponibilizar material não apenas jornalístico mas também na área institucional, proporcionando acesso a instrumentos que facilitarão o trabalho dos Defensores Públicos. Também foram firmadas em 2015 parcerias com as rádios Pioneira e Jockey Fm, pelas quais Defensores Públicos semanalmente abordam temas específicos de interesse da população. Dessas parcerias vem sendo mantida este ano a firmada com a Jockey FM, dentro do programa Atualizando a Noticia, todas as quartas-feiras, a partir das 9h. Está sendo editado ainda um Informativo Trimestral que destaca o trabalho desenvolvido por cada setor da Instituição, sendo um importante veículo de divulgação de artigos de autoria dos Defensores Públicos, que através dele abordam temas atuais de interesse tanto da Defensoria como da população.

“Ao longo desse ano de trabalho tivemos ganhos significativos, temos procurado honrar a confiança que nos foi depositada  trabalhando cada vez mais em favor dos nossos assistidos e proporcionado aos nosso Defensores e colaboradores as condições para que esse trabalho seja desenvolvido. Contamos com uma equipe engajada que tem se empenhado todos os dias para sermos realmente esse instrumento de resgate e garantia de cidadania aos mais vulneráveis.  A Defensoria é um poderoso instrumento  para a garantia do direito fundamental de acesso à Justiça e disso não nos esquecemos em um só momento. Aproveito para agradecer aos nossos colaboradores, estagiários, Defensores e Defensoras. Sem vocês nada disso seria possível. Faço um agradecimento especial à equipe de Diretores e Coordenadores da DPE-PI na pessoa do Subdefensor Público Geral, Dr. Erisvaldo Marques dos Reis, pelas horas de dedicação à Instituição, o que fazem com total empenho. Sabemos que muito ainda precisa ser feito, mas acreditamos que estamos no caminho certo. Avante DPE-PI!”, afirma a Defensora Pública Geral, Francisca Hildeth Leal Evangelista Nunes ao analisar um ano de gestão frente à Defensoria Pública.

 

Fonte: DPE/PI

ESDEPI prorroga prazo para conclusão do curso do Novo Código de Processo Civil

A Escola Superior da Defensoria Pública do Estado do Piauí (ESDEPI) comunica, aos Defensores Públicos interessados, que o prazo para conclusão do curso de Atualização do Novo CPC – Código de Processo Civil foi prorrogado até o dia 23 de maio de 2016.

O curso online, ministrado pelo professor Leonardo Carneiro da Cunha, Doutor em Direito pela PUC/SP, com pós-doutorado pela Universidade de Lisboa e integrante da comissão elaboradora do Novo CPC, é oferecido pelo Complexo de Ensino Renato Saraiva, através de convênio firmado entre a ESDEPI e o CERS.

A atualização é composta de 08 (oito) encontros em formato de vídeos-aulas de aproximadamente duas horas de duração cada uma, totalizando 16 horas de vídeos-aulas. Conforme contrato, cada aula poderá ser acessada por até duas vezes durante o período citado para conclusão do curso.

Para esclarecer dúvidas, contactar a ESDEPI através dos contatos – Telefone (86) 98845 9683 ou e-mails: escolasuperioresdepi@gmail.com / esdepi@defensoria.pi.gov.br.

 

Fonte: DPE/PI

DPE-PI torna pública abertura de vaga para Núcleo da Mulher de Campo Maior

A Defensoria Pública do Estado do Piauí (DPE-PI) abriu inscrições para vaga no Núcleo da Mulher de Campo Maior em regime de substituição. A medida consta no Edital Nº 003/2016, do Gabinete da Defensora Pública Geral, datado do dia 22 deste mês de março e publicado no site da Instituição no Link: Atos Administrativos.

Os Defensores Públicos interessados deverão apresentar requerimento dirigido à Defensora Pública Geral, até às 13h30 da próxima quinta-feira (31), no Setor de Protocolo do Núcleo Central da DPE-PI ou através de email institucional defensoriapublica@defensoria.pi.gov.br.

Poderão concorrer todos os Defensores Públicos interessados da comarca de Teresina e aqueles vinculados às Defensorias Públicas Regionais do Estado. Havendo mais de um Defensor Público inscrito, será selecionado aquele que tiver maior tempo de antiguidade na carreira, e como segundo critério, o que contar com mais tempo de serviço público no Estado, maior tempo de serviço público em geral e o de maior idade. Não poderão concorrer para substituição àqueles que são Defensores Públicos substitutos naturais ou aqueles responsáveis diretos pelo contraditório do respectivo órgão de execução.

A designação para as vagas, em regime de substituição, não importa na alteração das atribuições da substituição natural relativa ao órgão do qual é titular.  Caso não haja interessados para a vaga, será obedecida a ordem de substituição prevista na Portaria GDPG nº 281/2013.

Confira abaixo o Edital:

Edital Nº 003/2016

Defensor explica mudanças do Novo Código de Processo Civil

Em vigor desde o último dia 18, o Novo Código de Processo Civil traz alterações que melhorarão o acesso à Justiça para a população assim como otimizarão o atendimento prestado por Instituições como a Defensoria Pública. Segundo o defensor público João Castelo Branco Vasconcelos Neto, titular da 3ª Defensoria Pública de Família, inúmeros serão os benefícios conseguidos.

O defensor destaca o que muda com o Novo Código, reforçando o empenho da Defensoria Pública por resolver questões de seus assistidos através da conciliação, sem que os processos precisem ser ajuizados. “Na verdade, o que propõe o novo CPC, a Defensoria Pública já vem fazendo há muito tempo, através da mediação e conciliação. O que é necessário é adquirir essa nova mentalidade que o novo Código propõe, o que acontecerá certamente não em um curto espaço de tempo, mas acontecerá. Não dá para voltar atrás”, afirma.

João Neto especifica que o novo Código está bem mais célere em relação a cobrança de execução de alimentos. “Contamos agora com mais recursos que ultrapassam a questão da prisão, como o nome do devedor incluído do SPC e a possibilidade de pagamento da pensão, assim como das parcelas atrasadas, através de desconto direto no salário. Na verdade, não é a prisão da parte inadimplente que queremos, porque isso trará, talvez, maiores problemas, mas sim que a questão se resolva da melhor forma para que não ocorram mais atrasos”, explica.

O defensor esclarece ainda que nesses casos do pagamento da pensão, o novo Código já prevê também a possibilidade do inadimplente ter constituído outra família, para com a qual também tem deveres. “A Lei já pensou no devedor e estabeleceu um limite de 50% do salário que pode ser diluído entre a pensão e o pagamento dos atrasados, dessa forma a outra família não será prejudicada”, informa.

João Neto também esclareceu que nos casos de divórcio, separação, pagamento de pensão, execução de alimentos, a Defensoria, ao contrário do que muita gente pensa, não defende apenas a mulher. “Isso é uma coisa que precisa ser desmistificada. A Defensoria atende a todos que estão comprovadamente em situação de vulnerabilidade, independente de gênero. Muitas vezes, os dois lados necessitam de defensor. Em outras, atendemos ao devedor porque a outra parte constituiu advogado”, diz.

João Neto destaca que a Defensoria Pública está aberta a todos os que necessitam da Instituição. “Podem nos procurar que a Defensoria está apta a atender todos, esclarecendo dúvidas e trabalhando através da mediação para evitar que os processos precisem ser levados ao Judiciário. Queremos evitar que a Instituição seja um mero transporte para a judicialização. O defensor não ganha nada com o litígio, para nós o que interessa é resolver o problema do nosso assistido, que já é tão carente de tudo, de forma rápida e eficaz. Quanto aos avanços que traz o novo Código, acredito que ainda suscitará muitas discussões, até que todas as dúvidas sejam esclarecidas quanto a sua aplicabilidade”, pontua.

 

DPE/PI

Manifesto dos Defensores Públicos Gerais pela Legalidade

Os Defensores Públicos Gerais signatários, enquanto representantes da instituição de expressão e instrumento do regime democrático, incumbida da orientação jurídica, promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, manifestam nesta carta aberta, a sua preocupação diante da situação atual do País, sugerindo serenidade na condução das ações e irrestrita atenção aos preceitos constitucionais e fundantes do estado democrático de direito.

É urgente e necessário combater a corrupção – que atinge diretamente os milhões de brasileiros usuários da Defensoria Pública e que necessitam de políticas públicas eficazes e eficientes – mas todos os processos jurídicos e políticos devem ter estrita observância na Constituição Brasileira. É justamente em tempos de crise que o zelo pela garantia de todos os direitos e garantias fundamentais se revela mais necessário. Democracia é a conquista mais nobre do povo brasileiro e os erros, de quem quer que seja, devem ser apurados e punidos, mas com total isenção e igualdade.

A Constituição Federal, no artigo 134, atribui à Defensoria Pública o papel de expressão e instrumento do regime democrático. Fazemos questão de registrar que, mesmo neste momento de crise, permaneceremos irrestritamente fiéis à Constituição e, enquanto instituição autônoma, em favor do devido processo legal, das garantias de direitos e da ampla defesa, cuja qualquer fragilização repercute na população vulnerável brasileira.

Clériston Cavalcante de Macêdo
Defensor Público Geral do Estado da Bahia

Marcus Edson de Lima
Defensor Público Geral do Estado de Rondônia

Mariana Lobo Botelho de Albuquerque
Defensora Pública Geral do Estado do Ceará

Manoel Jerônimo de Melo Neto
Defensor Público Geral do Estado de Pernambuco

Sergio Roberto Rodrigues Parigot Souza
Defensor Público Geral do Estado do Paraná

André Luis Machado de Castro
Defensor Público Geral do Estado do Rio de Janeiro

Fernando Morais de Souza
Defensor Público-Geral do Estado do Acre

Mariana Albano de Almeira
Defensora Pública Geral do Estado do Maranhão

Leonardo Oggione Cavalcanti de Miranda
Defensor Público Geral do Estado do Espírito Santo

Christiane Neves Procópio Malard
Defensora Pública Geral do Estado de Minas Gerais

Luciano Montalli
Defensor Público Geral do Estado do Mato Grosso do Sul

Lúcio Ferreira Guedes
Defensor Público-Geral Federal Interino

Djalma Sabo Mendes Júnior
Defensor Público Geral do Estado do Mato Grosso

Cleomar Rizzo Esselin Filho
Defensor Público Geral do Estado de Goiás

Francisca Hildete Leal Evangelista Nunes
Defensora Pública Geral do Estado do Piauí

Rafael Português
Defensor Público Geral do Estado de São Paulo em exercício.

 

Fonte: DPE-PI

ANADEP e Associações Estaduais cumprem atividades legislativas no Congresso Nacional

A diretoria da Associação Nacional dos Defensores Públicos (ANADEP) e as Associações Estaduais cumpriram nesta segunda e terça-feira (21 e 22/3) atividades legislativas para acompanhar projetos de interesse da categoria que tramitam no Congresso Nacional, a exemplo do PL 3123/2015. A presença das defensoras e defensores foi fundamental no trabalho de corpo a corpo junto a deputados e às principais lideranças partidárias.

Já na noite de segunda-feira, o Plenário da Câmara dos Deputados aprovou requerimento assinado pelos líderes partidários para a retirada do PL 3123 da pauta da sessão. No entanto, a matéria continua no foco de interesse da Casa para votação e a ANADEP seguirá mobilizada no acompanhamento do projeto.

 

Fonte: ANADEP

Defensor ministra palestra na OAB sobre o trabalho da DPE-PI em defesa do consumidor

O Titular da 1ª Defensoria Pública do Consumidor e Diretor de Núcleos da DPE-PI, o defensor público Alessandro Andrade Spíndola, ministrou no último dia 17, palestra sobre o “Trabalho da Defensoria Pública na Defesa dos Direitos do Consumidor”, durante ciclo promovido pela Ordem dos Advogados do Brasil, Secção Piauí, dentro da programação da Semana do Consumidor.

A palestra aconteceu no auditório da ESA-PI com a presença de renomados profissionais da área de defesa do consumidor. Além do defensor Alessandro Spíndola, outros palestrantes também destacaram temas pertinentes ao momento, como  “O Superendividamento do Consumidor”, “A Municipalização dos Procons no Estado do Piauí” e “Sistemas de Defesa do Consumidor”.

Segundo o Presidente da Comissão dos Direitos do Consumidor da OAB/PI, Michel Saldanha, o evento teve por objetivo proporcionar um esclarecimento sobre os principais temas ligados aos direitos e deveres do consumidor. “Trouxemos  profissionais da área para que o cidadão pudesse tirar suas dúvidas nos temas que abordados ao longo do Seminário”, afirmou.

“Avaliamos como muito positiva nossa participação e todo o evento. Tivemos mais de 200 inscritos para as palestras e foi uma importante oportunidade de divulgar o trabalho da Defensoria e o direito dos consumidores no nosso Estado”, afirma Alessandro Spíndola.

 

Fonte: DPE/PI

Nota de pesar da APIDEP pelo falecimento do Ouvidor Geral da DPE-PI, Dr. Roberto Melado Cordeiro Júnior

A Associação Piauiense dos Defensores Públicos (APIDEP) lamenta, assim como todos da Defensoria Pública do Estado do Piauí, o falecimento do Ouvidor Geral da Instituição, ocorrido em São Paulo (SP) neste dia 19 de março de 2016.

Deixamos nossa total solidariedade à família e colocamos-nos à disposição para o que for necessário no momento, assim como para auxiliar toda equipe da DPE-PI no tocante as providências necessárias de translado e assistência.

Diretoria da APIDEP.